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21 março 2014

COM A ENTRADA DA PM PODE HAVER REBELIOES


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Greve dos agentes penitenciários pode precipitar rebeliões


Paralisação já barrou alguns serviços aos presos; ex-detento diz que, se afetar visitas, haverá revoltas



Greve dos agentes corre o risco de afetar a visita aos detentos, situação que pode gerar rebeliões (Silva Jr. / Especial)

Familiares de presidiários temem a ocorrência de rebeliões, após início da greve dos agentes de segurança penitenciária, que atinge todo o Estado de São Paulo. Para eles, a falta de acesso a alguns serviços, como o recebimento dos “jumbos” – encomendas de produtos de higiene e alimentação enviadas pelas famílias – e o direito a visitas são considerados fundamentais para manter a paz nas unidades prisionais.

A paralisação, que começou no último dia 10, interrompeu aproximadamente 70% dos trabalhos dos agentes. Entre as implicações estão o não recebimento de detidos nas unidades prisionais, transferências e a saída dos detentos para os fóruns. As nove unidades prisionais na região de Ribeirão Preto aderiram ao movimento.

Por enquanto, segundo o agente penitenciário Valeriano Fonseca Neto, dos serviços que podem gerar rebelião, apenas o “jumbo” foi interrompido. As visitas, apesar da paralisação, foram aceitas no último domingo. “A categoria vai se reunir hoje [ontem] à noite para ver se vai interromper ou não a visita”, explicou Valeriano.

A esposa de um presidiário da Penitenciária I de Serra Azul disse que existe o risco de rebelião. “Visitei ele neste fim de semana. Ele disse que os presos estão reclamando muito da situação”, disse.
“Nem sei o que pode acontecer se a gente não puder mais visitar”, contou a mulher, que preferiu não se identificar.

O irmão de um detento do Centro de Detenção Provisória de Ribeirão Preto confirma a importância de alguns serviços para a manutenção da paz nas unidades prisionais. “Eu já estive preso e sei o que estou falando. Ficar sem o “jumbo” é difícil, mas ficar sem a visita familiar, não dá. Isso eles não vão aceitar”, alertou o rapaz.

Para o pesquisador de segurança pública e professor da Universidade de São Carlos, Fernando Araújo, a retirada das visitas é uma forma de chamar ainda mais a atenção do governo para o problema. “É visita é muito considerada pelos presos. Tirando, os agentes sabem que vão deixar o barril de pólvora quente”.

SAP diz que situação está sob controle

Ontem, A Cidade tentou contato com o coordenador das unidades prisionais da região. No entanto, a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) informou, em nota de imprensa, que ele não estava autorizado a falar e que, qualquer pronunciamento oficial só seria feito pela própria SAP.

Questionada pela reportagem se alguma medida está sendo tomada para evitar possíveis rebeliões, a secretaria disse que, apesar da greve, as medidas de segurança estão sendo mantidas em todas as unidades.

A SAP acrescentou que 88 das 158 unidades decretaram estado de greve. A categoria contesta e diz que são 142 unidades. LINK: http://www.jornalacidade.com.br/noticias/cidades/NOT,2,2,935355,Greve+dos+agentes+penitenciarios+pode+precipitar+rebelioes.aspx


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