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12 setembro 2014

Novamente Defensoria se manifesta contra punição coletiva agora na Penitenciaria Valparaiso



Defensoria é contra punição coletiva para os presos







     Viatura do Corpo de Bombeiros chega à unidade durante vistoria realizada por integrantes do GATE

   A Defensoria Pública de Araçatuba pediu a intervenção do juiz corregedor responsável pela Penitenciária de Valparaíso, Henrique de Castilho, para que os presos não sejam punidos coletivamente devido à explosão que deixou um agente ferido, nessa terça-feira (9).
   Os detentos estão proibidos de sair das celas e, segundo a Defensoria, devem ser privados de receber visitas de familiares no final de semana. O magistrado, no entanto, adiantou àFolha da Região que não vê as medidas administrativas como punição e não deve interferir.

    O documento, protocolado nessa quarta-feira (12), solicitava ainda o acompanhamento da varredura no presídio realizada nessa quinta-feira (11) pelo esquadrão antibomba do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais), da Polícia Militar, o que não aconteceu. Homens da Força Tática e do GIR (Grupo de Intervenção Rápida), ligado à SAP (Secretaria de Administração Penitenciaria), deram suporte à intervenção. A Folha apurou junto a funcionários da unidade que mais de 100 pessoas integraram a ação, que também contou com a presença de bombeiros.


   De acordo Polícia Militar, o Gate localizou mais pólvora nas traves de futebol da quadra esportiva do pavilhão quatro, onde houve a explosão. Durante a vistoria, não foram encontrados explosivos em outros lugares, mas drogas e celulares em quantidade não divulgada. A inspeção era uma exigência dos agentes penitenciários, que se recusavam a retomar suas atividades.


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