PM apreende carro que pode estar envolvido em tentativa de fuga

Veículo estava aberto, com chave, dinheiro e celulares dentro, e próximo à Penitenciária 2 de Presidente Venceslau





Carro foi encontrado no mesmo dia em que presos tentaram fugir da P2 de Venceslau(Foto: Reprodução/Blog do Toninho Moré)








A Polícia Civil investiga se um VW Gol, com placas de São Paulo (SP), que estava abandonado próximo à Penitenciária 2, a P-2, em Presidente Venceslau, seria utilizado por dois detentos da unidade que tentaram fugir do presídio vestidos com uniformes falsos do Grupo de Intervenção Rápida (GIR) da Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP-SP). O carro estava aberto e dentro dele havia a chave, o documento do veículo, R$ 200, dois celulares e dois carregadores. O proprietário ainda não foi localizado.

Segundo o delegado assistente do Setor de Comunicações da Delegacia Seccional de Presidente Venceslau, Sthefano Rabecini, o veículo foi encontrado pela Força Tática da Polícia Militar por volta das 18h deste domingo (19). “O carro não tem queixa de furto e nem de roubo e estamos fazendo diligências para identificar o proprietário, mas até o momento não foi possível a localização porque o endereço do proprietário é em uma favela de São Paulo”, destacou o delegado ao iFronteira nesta segunda-feira (20).

Ainda de acordo com Rabecini, a Polícia Civil investiga se o carro poderia ser utilizado para a fuga de dois presos que tentaram se passar por agentes penitenciários com uniformes do GIR na manhã deste domingo (19) na P-2 de Venceslau. “Devido ao carro ser de São Paulo, estar aberto, com as chaves e dinheiro dentro, a peça se torna muito suspeita. Agora pretendemos localizar o proprietário do veículo para esclarecermos o motivo de o carro estar abandonado em Presidente Venceslau”, explicou o delegado.

Na manhã deste domingo (19), dois detentos conseguiram chegar até a portaria da P-2 de Venceslau utilizando uniformes falsos do Grupo de Intervenção Rápida (GIR). Segundo a Polícia Civil, o traje era composto por roupas pretas, coletes, tocas do tipo ninja e até um brasão do Estado de São Paulo.

“Um inquérito foi instaurando para apurar não somente a conduta dos presos que tentaram fugir e ameaçaram alguns agentes, como também se houve alguma facilitação para a entrada do material na unidade ou como foi confeccionado. Mas isso ainda irá depender da perícia que, por exemplo, poderá apontar se as roupas foram confeccionadas à mão ou à máquina”, concluiu Rabecini.


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