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23 março 2015
Alckmin paga neste mês maior bônus da história para Educação
Bônus? Apesar que dizer que valoriza o servidor e algo que não acredito, concede o bônus para alguns e diz que valoriza o profissional que esta em greve contra a defasagem salarial de São Paulo. Você não me engana, porem vemos que verba existe, ate teve reajuste salarial para o governador e secretários.
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Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), destinará neste mês R$ 1 bilhão em bônus para os 232 mil profissionais ativos da Secretaria de Educação, maior premiação já paga pelo governo do Estado. Na região, há 19,8 mil servidores que podem ser contemplados.
O montante a ser pago representa 42% a mais da quantia repassada ano passado, de R$ 700 milhões. Em 2013, quando o quadro de servidores possuía 206 mil profissionais, o valor foi de R$ 590,2 milhões, superior à quantia destinada um ano antes, de R$ 538,2 milhões para 205 funcionários. O Executivo destinou R$ 240 milhões em 2011, quando o número de funcionários era de 190 mil.
O benefício confere a todos trabalhadores (incluindo diretores, professores, educadores e equipe de limpeza) das escolas que atingiram ou superaram as metas estabelecidas pelo Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo), em política implementada pelo Executivo desde 2008.
Para receber a bonificação, os professores devem ter atuado, no mínimo, em dois terços do ano, pelo menos durante 244 dias. A unidade escolar que não atingir sua meta ou obteve uma nota inferior à rede estadual, seus funcionários não têm direito ao bônus por desempenho.
Além dos educadores, que receberão o bônus de acordo com o resultado do nível de ensino que atuam, também são contemplados diretores, supervisores, professores-coordenadores, agentes de organização escolar, agentes de serviços escolares, assistentes de administração, secretários de escola e demais profissionais da Educação. A equipe escolar recebe de acordo com a média da unidade. Dirigentes regionais e supervisores ganham pela média das escolas das respectivas regiões.
Em agosto, Alckmin reajustou em 7% o salário dos profissionais ativos e aposentados da Pasta. A folha de pagamento custa mensalmente R$ 46,8 milhões superior. O salário de um professor de Educação Básica que leciona para os anos finais do Ensino Fundamental e para o Ensino Médio é de R$ 2.415,89.
Os educadores paulistas estão em greve, pois reivindicam 75,33% de aumento. O Estado informou que apenas 4% não foram trabalhar semana passada, o que estaria dentro da normalidade.
REGIÃO
A qualidade da Educação estadual do Grande ABC apresentou melhora entre 2013 e 2014, de acordo com o Idesp. Neste ano, a Secretaria Estadual da Educação divulgou o indicador por diretoria de ensino e não por escola.
Com exceção de Diadema, os números do Ensino Médio da região superaram a média estadual, que passou de 1,83 para 1,93 no período. Em Diadema, a nota subiu de 1,63 para 1,7. Santo André apresentou alta de 1,93 para 1,98 no indicador entre os dois anos. Já a Diretoria de Ensino de São Bernardo, que inclui ainda São Caetano, registrou evolução de 1,93 para 2,04. A divisão de Mauá, responsável também por Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, obteve evolução de 1,88 para 1,99.
PERFIL
A maioria dos professores que ministram aulas no Grande ABC é formada por mulheres. Pouco mais de 60% dos profissionais estão acima dos 40 anos. No dia 8 de março o Diário,em parceria com a USCS (Universidade Municipal de São Caetano), publicou em suplemento especial Observatório da Educação do Grande ABC, o raio X do ensino na região, com a meta de traçar diagnóstico e propor medidas para melhoria da qualidade do serviço ans sete cidades.
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