Suspensão de visitas no CDP de Campinas revolta famílias de presos
Parentes protestaram neste sábado (11) e fecharam rua em frente ao centro.
Suspensão foi adotada após ataque a agente penitenciário na quinta (9).
Veja o Vídeo da materia:
http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2015/07/suspensao-de-visitas-no-cdp-de-campinas-revolta-familias-de-presos.html
As visitas ao complexo de Centro de Detenção Provisória (CDP) de Campinas (SP) foram suspensas neste sábado (11) e revoltaram as famílias dos detentos, que protestaram e chegaram a fechara a rua em frente a unidade. Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), o motivo foi o ataque a um agente penintenciário nesta semana.
Um cartaz em frente ao complexo foi fixado no período da manhã, informando a suspensão das visitas. A dona de casa Andressa Silva reclamou da demora para o aviso e da falta de explicações. “Sexta-feira eu liguei e disseram que eu poderia visitar, que o meu marido estava aí. Agora chego aqui e está esse papel no portão”, diz.
Alguns parentes de detentos vieram de outras cidades e dormiram em frente a unidade até o horário da visita. Segundo a corretora de imóveis Rute Ferreira, outra reinivinidcação era a permissão para deixar as sacolas com alimentos. “As mulheres chegam aqui e são pegas de surpresa, são mulheres que trabalham, elas têm dificuldades para trazer essas comidas. É muito sofrimento”, conta.
A suspensão acontece após um agente penitenciário ter sido baleado ao estacionar em frente à própria casa na quinta-feira (9), no Jardim Adelaide, em Hortolândia (SP). A vítima tem 48 anos e está hospitalizada em Sumaré, após ser baleado nas costas. Para a doméstica Vanessa Marttiolli, o crime não deveria afetar a rotina de visitas. “O que mais nos incomoda é saber que o crime não aconteceu dentro do CDP, o crime aconteceu na rua e os presos estão pagando”, diz.
Familiares fecham rua em protesto pela suspensão
de visitas no CDP (Foto: Reprodução/EPTV)
Bloqueio
As ruas ficaram bloqueadas pelas famílias dos detentos e alguns carros tiveram que retornar. Ônibus do transporte público ficaram parados e a linha sofreu atrasos. A cuidadora de idosos Margarida Pedreira reclamou do bloqueio na via. “Estou indo para o serviço, acho errado porque nós no ônibus não temos culpa de nada”, afirmou.
A técnica em enfermagem Selma Vasconcellos voltava do trabalho e não conseguia chegar em casa. “Eu acho um absurdo, porque a gente está vindo do trabalho e não tem nada a ver com isso. Eu quero ir para casa”, diz.
A suspensão das visitas segue até o domingo (12), somente na unidade de Campinas. Nos outros centros, o procedimento continua normalmente.
As visitas ao complexo de Centro de Detenção Provisória (CDP) de Campinas (SP) foram suspensas neste sábado (11) e revoltaram as famílias dos detentos, que protestaram e chegaram a fechara a rua em frente a unidade. Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), o motivo foi o ataque a um agente penintenciário nesta semana.
Um cartaz em frente ao complexo foi fixado no período da manhã, informando a suspensão das visitas. A dona de casa Andressa Silva reclamou da demora para o aviso e da falta de explicações. “Sexta-feira eu liguei e disseram que eu poderia visitar, que o meu marido estava aí. Agora chego aqui e está esse papel no portão”, diz.
Alguns parentes de detentos vieram de outras cidades e dormiram em frente a unidade até o horário da visita. Segundo a corretora de imóveis Rute Ferreira, outra reinivinidcação era a permissão para deixar as sacolas com alimentos. “As mulheres chegam aqui e são pegas de surpresa, são mulheres que trabalham, elas têm dificuldades para trazer essas comidas. É muito sofrimento”, conta.
A suspensão acontece após um agente penitenciário ter sido baleado ao estacionar em frente à própria casa na quinta-feira (9), no Jardim Adelaide, em Hortolândia (SP). A vítima tem 48 anos e está hospitalizada em Sumaré, após ser baleado nas costas. Para a doméstica Vanessa Marttiolli, o crime não deveria afetar a rotina de visitas. “O que mais nos incomoda é saber que o crime não aconteceu dentro do CDP, o crime aconteceu na rua e os presos estão pagando”, diz.
Familiares fecham rua em protesto pela suspensãode visitas no CDP (Foto: Reprodução/EPTV)
Bloqueio
As ruas ficaram bloqueadas pelas famílias dos detentos e alguns carros tiveram que retornar. Ônibus do transporte público ficaram parados e a linha sofreu atrasos. A cuidadora de idosos Margarida Pedreira reclamou do bloqueio na via. “Estou indo para o serviço, acho errado porque nós no ônibus não temos culpa de nada”, afirmou.
A técnica em enfermagem Selma Vasconcellos voltava do trabalho e não conseguia chegar em casa. “Eu acho um absurdo, porque a gente está vindo do trabalho e não tem nada a ver com isso. Eu quero ir para casa”, diz.
A suspensão das visitas segue até o domingo (12), somente na unidade de Campinas. Nos outros centros, o procedimento continua normalmente.
Parabéns aos ASP pela atitude tomada!Que Deus nos proteja abraços!
ResponderExcluirParabéns pela iniciativa do DG e dos funcionários ,pois aqui na capital acontece coisa pior e ninguém se manifesta!!!
ResponderExcluirforça e honra!!
Parabéns, já está na hora de fazer outra greve com as seguintes reinvidicações:
ResponderExcluirVale Alimentação igual o da PM
Aumento salarial de 10%
Porte de arma funcional logo após a EAP, igual da Pm e Civil, sem ter ficar esperando meses pra conseguir comprar a merda de uma .380.
Sobre a midia e um caminho sem volta prega o estado opressor e o estado penaliza o lado fraco e no final criminosos viram vitimas e trabalhadores peões do sistema falido
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