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30 maio 2016

Após rebelião, agentes denunciam insegurança no CDP de São José


Veja o Vídeo: http://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2016/05/apos-rebeliao-agentes-denunciam-inseguranca-no-cdp-de-sao-jose.html



Agentes penitenciários do Centro de Detenção Provisória (CDP) de São José dos Campos estão preocupados com a falta de segurança no presídio. Eles afirmam que a situação do prédio, que tem capacidade para receber 525 detentos e abriga 1.172, piorou desde a rebelião realizada na última quinta-feira (26). Duas pessoas foram mortas durante o motim.

O CDP, que fica no bairro do Putim, tem quatro pavilhões e cerca de 60 celas. De acordo com os agentes, apenas 20 estão em condições de abrigar presos após a rebelião, e muitas teriam recebido apenas reparos emergenciais para voltar receber os detentos. Para eles, o local não oferece segurança a reclusos nem trabalhadores.


"O que precisamos primeiro é que seja, o CDP de São José dos Campos, interditado. Necessitamos urgentemente que ele seja interditado e que todos os presos sejam transferidos imediatamente", afirma.

A tensão começou com a rebelião organizada pelos presos para reivindicar melhorias nas estruturas do local. Um funcionário que não quis se identificar revela que mesmo após o término do motim, o clima entre eles é de medo.

"Até mesmo pra levar um ladrão pra uma audiência, não tem a menor condição. Porque a gente não vai querer fazer esse trabalho, de entrar no pavilhão e fazer o trabalho interno e externo", conta.

Rebelião
Durante a rebelião, que durou dez horas, os presos destruíram as celas, botaram fogo nos colchões e quebraram paredes. Um agente penitenciário foi feito refém e liberado sem ferimentos após a negociação.

Dois detentos foram mortos durante a rebelião. Eles foram identificados como o pai da menina Giovana Victoria Ribeiro da Silva, morta a tiros em um assalto em março em Jacareí (SP), e um jovem que, segundo a polícia, participou do crime a mando dele.

Outro lado
A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) informou que está realizando um balanço dos danos causados e que tenta identificar os autores da rebelião e das duas mortes que aconteceram durante a agitação. Por segurança, as visitas no presídio estão suspensas.

Sobre a população prisional acima da capacidade, a SAP disse que o governo estadual tem tomado medidas de expansão das unidades prisionais em São Paulo. A secretaria não respondeu as reclamações dos agentes apresentadas na matéria e comunicou que não haverá transferência de presos.

Fonte G1

Um comentário:

  1. Como sempre a mesma desculpa que não tem presidios suficientes e que estão fazendo novos e organizando os presidios, sem contar na falta de agentes ASP e AEVPque não tem suficiante.
    Uma vergonha

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