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12 maio 2016

SÍNDROME DE BURNOUT; Agentes Penitenciários, o risco de desenvolver o transtorno é maior.

As causas da Síndrome de Burnout compreendem um quadro multidimensional de fatores individuais e ambientais, que estão ligadas a uma percepção de desvalorização profissional





   A síndrome de burnout, ou síndrome do esgotamento profissional, é um distúrbio psíquico descrito em 1974 por Freudenberger, um médico americano. O transtorno está registrado no Grupo V da CID-10 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde).


   Sua principal característica é o estado de tensão emocional e estresse crônicos provocado por condições de trabalho físicas, emocionais e psicológicas desgastantes. A síndrome se manifesta especialmente em pessoas cuja profissão exige envolvimento interpessoal direto e intenso.

   Profissionais das áreas de educação, saúde, assistência social, recursos humanos, agentes penitenciários, bombeiros, policiais e mulheres que enfrentam dupla jornada correm risco maior de desenvolver o transtorno.


Quais podem ser as causas?


As causas da Síndrome de Burnout compreendem um quadro multidimensional de fatores individuais e ambientais, que estão ligadas a uma percepção de desvalorização profissional. Isso significa dizer que não se pode reduzir a causa a fatores individuais como a personalidade ou algum tipo de propensão genética. O ambiente de trabalho e as condições de realização deste podem também determinar o adoecimento ou não do sujeito.


Sintomas

   O sintoma típico da síndrome de burnout é a sensação de esgotamento físico e emocional que se reflete em atitudes negativas, como ausências no trabalho, agressividade, isolamento, mudanças bruscas de humor, irritabilidade, dificuldade de concentração, lapsos de memória, ansiedade, depressão, pessimismo, baixa autoestima.

  Dor de cabeça, enxaqueca, cansaço, sudorese, palpitação, pressão alta, dores musculares, insônia, crises de asma, distúrbios gastrintestinais são manifestações físicas que podem estar associadas à síndrome.

Diagnóstico

  O diagnóstico leva em conta o levantamento da história do paciente e seu envolvimento e realização pessoal no trabalho.

   Respostas psicométricas a questionário baseado na Escala Likert também ajudam a estabelecer o diagnóstico.

Tratamento

  O tratamento inclui o uso de antidepressivos e psicoterapia. Atividade física regular e exercícios de relaxamento também ajudam a controlar os sintomas.

Recomendações

* Não use a falta de tempo como desculpa para não praticar exercícios físicos e não desfrutar momentos de descontração e lazer. Mudanças no estilo de vida podem ser a melhor forma de prevenir ou tratar a síndrome de burnout;

* Conscientize-se de que o consumo de álcool e de outras drogas para afastar as crises de ansiedade e depressão não é um bom remédio para resolver o problema;

* Avalie quanto as condições de trabalho estão interferindo em sua qualidade de vida e prejudicando sua saúde física e mental. Avalie também a possibilidade de propor nova dinâmica para as atividades diárias e objetivos profissionais.


Fonte: Drauzio Varella 
http://brasilescola.uol.com.br/psicologia/sindrome-burnout.htm

3 comentários:

  1. Tenho companheiros com esses sintomas é preciso maior divulgação e tratamento interno

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  2. se os funcionarios do estado sentem se desvalorizados e estao passiveis a desenvelver essa sindrome ai ..!!! imagine os lixo da segurança privada ! tao mais fudido ainda!muito mais.

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  3. Sou agente tive todos sintomas inclusive tentativa de suicídio, mas na época foi diagnostjicada como depressao ,fiquei internada por 10 dias numa clínica psiquiátrica, quando sai pedi ajuda aos psicoolo da minha unidade e me foi negado.....é muito sério...e agora, a gente ve a todo momento agentes se suicidando....isso aconteceu o ano de 2013 e a unidde em questão é DRACENA

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