Veja o vídeo: http://g1.globo.com/sao-paulo/sao-jose-do-rio-preto-aracatuba/noticia/2016/11/presidios-do-noroeste-paulista-sofrem-com-superlotacao.html
Os presídios do noroeste paulista sofrem com a superlotação. O número de detentos nas celas é muito maior do que as estruturas comportam. A confirmação é da própria SAP, Secretaria de Administração Penitenciária.
Na região de Araçatuba (SP), a penitenciária de Andradina (SP) tem 1.890 detentos, mas a capacidade é para apenas 829, ou seja, 1.061 presos a mais. O mesmo ocorre nas penitenciárias de Lavínia (SP). As unidades 1, 2 e 3, juntas, comportam 2.532 detentos, mas abrigam atualmente 5.785. São 3.253 mil presos a mais. O presídio de Valparaíso (SP) também está abarrotado e tem cerca de mil detentos a mais do que a capacidade permitida. A capacidade é de 873 presos e atualmente tem 1.867 mil.
Só nas penitenciárias de São José do Rio Preto (SP) o déficit é de mais de 1.300 vagas. O Centro de Progressão Penitenciária, por exemplo, está com 864 presos a mais que a capacidade permitida. Esse presídio é do regime semiaberto. A situação nesse caso piorou ainda mais depois de uma decisão recente do Supremo Tribunal Federal.
“Se valendo de um instrumento legal, com força vinculante a toda administração pública, entendeu que a pessoa não poderia ficar em um regime mais gravoso do que o fixado na sentença. Por isso, os presos em regime fechado, aguardando vaga no semiaberto, foram deslocados para o regime intermediário”, afirma o defensor público Leandro Castro de Silva.
O secretário geral do Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo João Alfredo de Oliveira alerta para o perigo da superlotação. “Uma unidade superlotada não é boa para ninguém. É ruim para o preso, para o agente, e para a sociedade, com riscos de fuga e rebelião”, afirma.
Para o juiz Adeilson Ferreira Negri, a superlotação preocupa não só por conta da segurança, mas também porque afeta a ressocialização dos presos. “Você pega a cadeia com número acima de presos não há vagas de trabalho para todos os presos e a maioria fica na ociosidade e isso prejudica a ressocialização”, afirma.
O defensor público afirma ainda que a construção de novos presídios não resolve o problema já que seria necessário para dar conta dessa demanda a construção de um presidio a cada 15 dias. “Esse déficit vem aumentando significativamente nos últimos anos e o Estado não tem condições de fazer frente a uma demanda tão grande de vagas que diuturnamente a gente vê”, afirma.
A Secretaria de Administração Penitenciária diz que a solução é a construção de novos Centros de Detenção Provisória. A SAP afirmou que duas unidades estão sendo feitas na região, em Icém (SP) e Nova Independência (SP), mas reconheceu que as duas estão com as obras em atraso. Uma tem previsão de entrega em janeiro e a outra em julho do ano que vem.
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Unidades de Lavínia têm 3.253 mil presos a mais (Foto: Reprodução/TV TEM)
Na região de Araçatuba (SP), a penitenciária de Andradina (SP) tem 1.890 detentos, mas a capacidade é para apenas 829, ou seja, 1.061 presos a mais. O mesmo ocorre nas penitenciárias de Lavínia (SP). As unidades 1, 2 e 3, juntas, comportam 2.532 detentos, mas abrigam atualmente 5.785. São 3.253 mil presos a mais. O presídio de Valparaíso (SP) também está abarrotado e tem cerca de mil detentos a mais do que a capacidade permitida. A capacidade é de 873 presos e atualmente tem 1.867 mil.
Só nas penitenciárias de São José do Rio Preto (SP) o déficit é de mais de 1.300 vagas. O Centro de Progressão Penitenciária, por exemplo, está com 864 presos a mais que a capacidade permitida. Esse presídio é do regime semiaberto. A situação nesse caso piorou ainda mais depois de uma decisão recente do Supremo Tribunal Federal.
Unidades de Lavínia têm 3.253 mil presos a mais (Foto: Reprodução/TV TEM) |
O secretário geral do Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo João Alfredo de Oliveira alerta para o perigo da superlotação. “Uma unidade superlotada não é boa para ninguém. É ruim para o preso, para o agente, e para a sociedade, com riscos de fuga e rebelião”, afirma.
Para o juiz Adeilson Ferreira Negri, a superlotação preocupa não só por conta da segurança, mas também porque afeta a ressocialização dos presos. “Você pega a cadeia com número acima de presos não há vagas de trabalho para todos os presos e a maioria fica na ociosidade e isso prejudica a ressocialização”, afirma.
O defensor público afirma ainda que a construção de novos presídios não resolve o problema já que seria necessário para dar conta dessa demanda a construção de um presidio a cada 15 dias. “Esse déficit vem aumentando significativamente nos últimos anos e o Estado não tem condições de fazer frente a uma demanda tão grande de vagas que diuturnamente a gente vê”, afirma.
A Secretaria de Administração Penitenciária diz que a solução é a construção de novos Centros de Detenção Provisória. A SAP afirmou que duas unidades estão sendo feitas na região, em Icém (SP) e Nova Independência (SP), mas reconheceu que as duas estão com as obras em atraso. Uma tem previsão de entrega em janeiro e a outra em julho do ano que vem.
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Unidades de Lavínia têm 3.253 mil presos a mais (Foto: Reprodução/TV TEM)
Como esta a lpte p estas duas unidades?
ResponderExcluirJa forao feitas?
A lpte de Icém já foi feita faz tempo o que não se sabe é se vai ter quantidade suficiente de Funcionários inscritos ou seja se terá uma nova lpte aberta, já no caso de Nova Independência ainda não teve lpte aberta.
Excluirqual nao ta lotada? todas..o negocio ta feio...qual nao falta funcionário? qual nao tem 40% do quadro asp desviado das funcções?
ResponderExcluirA verdade é uma só necessita urgente de presídios / contratações de Asp e Aevp / aumento de salários. Tem concursos públicos vencendo seus prazos e nada de nomeações, é uma vergonha esse estado de SP. É MUITO TRISTE VER UM ESTADO RICO COMO SP NÃO CONSEGUIR CHAMAR NO MINIMO UNS 1500 AEVPS E UNS 2000 ASP NUMA SÓ VEZ . ISSO É UMA VERGONHA.
ResponderExcluirRessocialização kkkkk
ResponderExcluirAlguma informação sobre o CDP de Aguai???
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