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13 julho 2018

Réus pela morte de agente penitenciário no AP têm liberdade provisória concedida

Justiça determinou que Wagner Melônio e Luís Carlos Silva, presos há mais de 3 anos, aguardem julgamento fora da prisão. Eles respondem pela morte de Clodoaldo Pantoja Brito em 2012.



Por John Pacheco, G1 AP, Macapá

12/07/2018 12h06 Atualizado há 19 horas


Último julgamento dos réus, em abril, foi adiado (Foto: Jéssica Alves/G1)



Dois réus pela morte do agente penitenciário Clodoaldo Pantoja Brito, ocorrida em 2012 em Macapá, tiveram as prisões preventivas revogadas pelo Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap). Na decisão, o juiz Nazareno Hausseler atendeu pedido da defesa que alegava excesso de prazo, apontando que os acusados estão detidos há mais de três anos sem julgamento.

Apesar da soltura preventiva antes do novo júri, marcado para dezembro, os dois acusados, Wagner Oliveira Melônio e Luís Carlos Silva Teixeira, respondem a outros processos que impedem a soltura imediata, inclusive Melônio está preso numa penitenciária de segurança federal no Paraná.


Quatro homens foram indiciados pelo assassinato do agente, que foi encontrado morto em um ramal de terra no bairro Ilha Mirim, na Zona Norte de Macapá. Três deles já haviam sido condenados pelo crime em 2015, porém a defesa conseguiu anular a sentença em 2017, após apontar inconsistências na escolha dos jurados.


Dos outros envolvidos, Ismael Carlos Landes Nicolau, foragido da Justiça, foi inocentado por decisão unânime do júri, em 2015, e Wesley Alves da Silva já responde em liberdade desde dezembro de 2017.


Caso


Conforme o inquérito da Polícia Civil e Ministério Público, o agente penitenciário foi morto porque costumava agir com rigidez durante as vistorias que realizava nas celas no Iapen. Clodoaldo Pantoja, de 40 anos, ocupava o cargo de chefe de plantões à época do assassinato e comandava uma equipe composta por 60 servidores.


As investigações apontam que o trabalho realizado pela vítima dificultava um esquema de tráfico de drogas e armas, além de outros crimes que ocorriam dentro do presídio.


G1

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