BOM CHEFE

Mais de uma década é o suficiente para aprender um bocado de coisas no sistema, conhecer pessoas formidáveis que contribuíram para que isso acontecesse.  Dispenso citar  percalços e as más pessoas, não merecem compor esse texto, o mundo é imperfeito, ou melhor, os que a ele pertencem.  

Vamos lá! Em oito longe de casa, viagens e vida de república, conversas noite a fio partilhadas de sonhos e esperanças de ir embora, não foi fácil. O trabalho potencializa as frustrações no arriscado e perigoso ambiente, serviu para pensar na vida e em quem pode contar nas horas de aperto, não havia experimentado tal coisas e descobri no caos uma corrente de irmandade, uma categoria sofrida e unida a combater os riscos. Naquela época tinha um "bom chefe", contava piadas e brincava com a gente, distraia e sentia um laço de amizade forte, solicito em ouvir e ajudar dentro dos limites, achava que era regra, com o tempo descobri que são poucos. 

É comigo ! O bordão pegou após ele defender uma causa comum, era um malfeitor que matou um de nós chegava no camburão e o sangue do chefe fervia. Ele [ assassino] não desceu. Mas ele detestava quando repetíamos, então repetíamos frequentemente para irritá-lo carinhosamente. O tempo passou, nos ensinou muito a respeito do trabalho, pacientemente cada passo foi dado e aprendemos a caminhar sozinhos sem nunca esquecer os anciões. Não tem como apagar as memórias do passado, as ruins atormentam e servem para ter mais discernimento profissional, literalmente aprender com as experiências. As boas, essas sim valem a pena relembrar e sorrir, os amigos e os bons chefes, chefes não, dispenso formalidades, os líderes amigos.   

Uma homenagem ao meu bom chefe, perfeito líder, não o único, mas o primeiro, ao qual devo meus primeiros passos, Bispo!

Quanto ao vídeo, só para descontrair. Graças a Deus tive um bom amigo ao meu lado.....

Marcelo Augusto