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27 junho 2019

Assembleia pressiona governo de SP por salário de servidores


Deputados aprovaram diretrizes orçamentárias com previsão de reposição salarial para funcionários do Estado



Caio Spechoto
27 JUN2019
10h47
atualizado às 10h52




Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) incluiu previsão de reposição ou aumento salarial para policiais, professores e outras categorias de servidores públicos estaduais na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), aprovada na noite desta quarta-feira (26) por 68 votos a 12.



O governador de Sao Paulo, João Doria (PSDB), durante coletiva de imprensaFoto: GUILHERME RODRIGUES/MYPHOTO PRESS / Estadão Conteúdo


As diretrizes devem ser levadas em consideração pelo governador, João Doria (PSDB), na elaboração do Orçamento de 2020. O projeto precisa ser remetido ao Legislativo até 30 de setembro.


A LDO é enviada pelo Palácio dos Bandeirantes à Alesp e alterada por meio de emendas. Foram apresentadas 539, das quais 50 foram aprovadas.

Seis delas preveem recomposição salarial - ou aumento real - para os servidores da segurança pública, como policiais. Segundo o gabinete do deputado Tenente Nascimento (PSL), autor de uma dessas emendas, a categoria chegou a fica 6 anos sem aumento.

Outras seis emendas aprovadas são mais amplas: preveem revisão salarial para o funcionalismo do Estado em geral. Uma delas, apresentada pela bancada petista, afirma que tem caído a procura pelas carreiras das áreas de saúde, educação e segurança.

Também há três alterações de texto focadas em trabalhadores da educação e uma aos ligados à Secretaria de Saúde.

Até a conclusão deste texto, João Doria não havia se manifestado sobre a LDO aprovada pela Alesp. É frequente, porém, haver discordâncias entre os poderes Legislativo e Executivo sobre remuneração de servidores públicos.

Deputados, tanto estaduais quanto federais, são representantes de setores da sociedade. Por isso, são mais sensíveis a reivindicações e pressões de segmentos específicos do eleitorado - como policiais ou professores.

O Executivo, chefiado por governadores e o presidente da República, por exemplo, tende a ser mais cauteloso com esse tipo de demanda.

Eleitos por voto majoritário, seus mandatários respondem por uma eventual deterioração das contas públicas que aumentos de salários podem acarretar. Além disso, ações de alcance mais amplo e concreto, como obras de infraestrutura, costumam ser mais visíveis.



Fonte: TERRA

7 comentários:

  1. pelo que percebi, os agentes penitenciários não foram nem mencionados afinal de contas o Doriana não nos consideram como parte da segurança publica.

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  2. Temos de deixar de seguir a segurança pública e nos aproximar da Secretaria de Justiça. Afinal fazemos a execução da pena, que está prevista na Lei 7.210/84, especificamente quanto ao servidor dos artigos 71 ao 77.

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    1. Exatamente, fundamentalmente não temos nada a ver com forças policiais. Nosso trabalho é basicamente a execução da pena e o que tem relação com isso o reste a mais...

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    2. Se não estão nem querendo autorizar a gente a fazer parte da Segurança Pública ( POLICIA PENAL ), imaginem então fazer parte da ´´ SECRETARIA DE JUSTIÇA `` onde o salário é muito melhor e os benefícios são muito melhores que os nossos. VÃO SONHANDO QUE ISSO NUNCA VAI ACONTECER....

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  3. Esse ano não vai chegar nada pra ninguém! Melhor se apegar na Dejep e ficar firme no bico.

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    1. Falou o capachinho do Doria.É esse tipo de pensamento que está arruinando a categoria.

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  4. Quem mandou não ser filho do Mourão ou o marido do Carluxo, vamos pedir ao Major Olímpio, que nunca fez nada por nós, do partido suco de laranja

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