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10 julho 2020
O número de servidores infectados aumenta exponencialmente e testes são uma incógnita | Artigo Marcelo Augusto
Marcelo Augusto
10/07/2020
Há pouco acabava de ler um pedido do sindicato pelos testes rápidos ao servidores penitenciários. O cenário é calamitoso e os números comprovam isso, 21 servidores mortos de coronavírus no Estado de São Paulo, motivos suficientes para agira rápido e isolar os infectados.
Faz tempo que converso com servidores temorosos com a saúde, estiverem próximo de colegas de serviço que foram afastados com covid-19 e tiverem que desembolsar uma grana para fazer o teste particular. Lembro de um caso de Praia Grande, não recordo ao certo quantos de afastaram com suspeita e os casos confirmados, mas esse amigo passou dias difíceis aguardando seu exame positivo para o vírus. Confesso que fiquei preocupado, mas não se agravou e acho que até voltou as atividades.
Em Icém, um jornal local fala que a região registra vários casos de servidores infectados, apesar que não gostar de desse nome, é a realidade, acabaram contraindo o vírus. Em Getulina não foi diferente, muitos casos confirmados. E se alastra os casos sem chegar os testes rápidos.
Segundo informações, o DEPEN, governo federal, disponibilizou mais de 20 mil testes para o estado. As testagens iniciaram em Sorocaba, explodindo os casos. Praia Grande fez os testes. Desconheço outro lugar que tenha iniciado. Em mais de 170 estabelecimentos prisionais, inicio tardio dos testes, ainda é incógnita quando vai atingir a totalidade das unidades. Quem sabe se tivesse menos entrevistas e mais ações as coisas andavam mais rápido.
Nessa história narrada em 2020, amarga em nossas lembranças as vidas ceifadas pelo vírus. Eu perdi amigos de longa data, talvez ações mais enérgicas poderiam salvar sua vidas, mas não é hora de tentar encontrar culpados, mas tentar buscar soluções para problemas que afetam diretamente.
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