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18 julho 2020

Policiais penais interceptam bilhete do PCC pedindo morte de promotor e coordenador de unidades prisionais de SP

Bilhete achado com preso do PCC pede morte de promotor e coordenador de unidades prisionais de SP

17/07/2020 - 19h58min
Folhapress

 Governo discute fusão de propostas de criação da Polícia Penal no Pará -  Diário Online - Portal de Notícias

Rogério Pagnan E Patrícia Pasquini
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Agentes da penitenciária de Mirandópolis, onde estão presos integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital), apreenderam nesta quinta-feira (16) um bilhete escondido nas roupas do detento Gabriel Henrique Gomes de Oliveira, no qual são cobradas as mortes de Roberto Medina, coordenador das Unidades Prisionais da Região Oeste do Estado de São Paulo, e do Promotor de Justiça do Gaeco em Presidente Prudente, Lincoln Gakiya.

Segundo a reportagem apurou, o bilhete é um desdobramento de uma ordem dada por Marco Camacho, o Marcola, ordenando os assassinatos caso a transferência dos chefes da facção para presídios federais se concretizasse.

Em novembro de 2018, a Justiça de São Paulo determinou a transferência de seis integrantes do PCC para presídios federais. Entre eles, estavam dois do primeiro escalão da facção: Cláudio Barbará da Silva, o Barbará, e Célio Marcelo da Silva, o Bin Laden.


Bilhete achado com preso do PCC pedindo morte de promotor e de coordenador de unidades prisionais de SP


Todos eles são suspeitos de integrarem a chamada "sintonia final dos estados e países" e comandarem crimes em 14 estados da federação, incluindo ataques ocorridos em Minas Gerais e assassinato de agentes da lei.

Esse comando era exercido do interior da penitenciária 2 de Presidente Venceslau, onde estava presa a cúpula da facção.

A remoção dos detentos foi solicitada no dia 2 de dezembro de 2018, e seis dias depois foi apreendida uma carta na saída da penitenciária 2 de Presidente Venceslau encomendando a morte de Gakiya .

Outras cartas com o mesmo teor foram apreendidas em janeiro e outubro de 2019 em Junqueirópolis e na Penitenciaria 1 de Presidente Bernardes, respectivamente.

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