"Transvestido de agente" é preso por suspeita de levar drogas e celulares a detentos do CPP de Jardinópolis

Policiais civis montaram uma campana em frente à casa dele e abordaram o servidor no momento em que saía para a unidade prisional. Investigações começaram há dois meses.

Por G1 Ribeirão Preto e Franca

04/07/2020 12h58 Atualizado há 21 horas




Agente penitenciário foi preso com drogas, dinheiro e celulares em Jardinópolis (SP) — Foto: Divulgação / Polícia Civil



Um agente penitenciário de 45 anos foi preso pela Polícia Civil na manhã deste sábado (4) por suspeita de levar drogas e celulares para detentos do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de Jardinópolis (SP). As investigações começaram há dois meses.


Ele foi surpreendido pelos policiais com 400 gramas de maconha no momento em que saía de casa para trabalhar na unidade prisional e confessou a ação. O servidor também é investigado por crimes de organização criminosa, corrupção passiva e ativa e tráfico de drogas.


Na casa dele, foram encontrados R$ 6 mil em dinheiro, outras porções de drogas, aparelhos celulares e anotações consideradas ilícitas pela Polícia Civil.


Um procedimento interno vai ser aberto pela Secretaria de Administração Penitenciária (SAP). Em nota, a pasta informou que colaborou com a Polícia Civil e que não compactua com desvios de conduta de seus funcionários.

Campana

Para surpreender o agente penitenciário, a equipe da Polícia Civil montou uma campana em frente à casa dele. Por volta das 6h30, quando o homem saía para trabalhar no CPP, houve a abordagem.


Durante a revista pessoal, foi encontrada uma cinta elástica com 400 gramas de maconha. De início, ele falou que era para uso próprio, mas depois confessou que levaria aos presos.

Dentro da casa do agente, foram encontrados mais três tabletes da droga, uma porção de cocaína, R$ 6 mil reais em dinheiro, três celulares, documentos e anotações que seriam de atividades ligadas ao tráfico.

Agente penitenciário escondia droga em cinta elástica, em Jardinópolis (SP) — Foto: Divulgação / Polícia Civil