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06 agosto 2020

Justiça decreta sequestro de bens e imóveis de Geraldo Alckmin




Daniela Salerno, da Record TV, e Giuliana Saringer, do R7





A 1ª Zona Eleitoral de São Paulo decretou nesta quarta-feira (5) o sequestro de bens e imóveis de até R$ 11,3 milhões relacionados ao ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, do ex- tesoureiro da campanha, Marcos Antônio Monteiro e Sebastião Eduardo Alves de Castro, ex-asssessor da Secretaria de Planejamento do mandato do ex-governador.

A PF (Polícia Federal), que fez o pedido para para a Justiça, afirma que os valores foram sequestrados para ressarcir os prejuízos gerados por crime de corrupção passiva.


A defesa de Alckimin nega que ele tenha esse valor. "É público e notório que o ex-governador Geraldo Alckmin é detentor de patrimônio modesto, não sendo, portanto, verdade nem correto imaginar o bloqueio de bens em seu nome no valor R$ 11,3 milhões. Ele não tem, como nunca teve, R$ 11,3 milhões", afirmam em nota os advogados José Eduardo Rangel de Alckmin, Verônica Sterman e Marcelo Martins de Oliveira.

"Isso serve para demonstrar a falta de amparo das acusações contra ele apresentadas e que têm servido apenas para a promoção de noticiário prejudicial à sua reconhecida dignidade e honradez como homem público", conclui a defesa.

Em nota, o diretório do PSDB de São Paulo afirmou que a decisão judicial vai comprovar idoneidade de Alckmin.


Leia a nota na íntegra:


"O pedido de bloqueio de bens de Geraldo Alckmin demonstrará, ao final, a idoneidade do ex-governador que, tendo sido quatro vezes governador do maior estado do paí, mantém patrimônio e padrão de vida modestos. O PSDB de São Paulo reitera sua confiança em Alckmin, cuja conduta no exercício dos diversos cargos ocupados em seus mais de 40 anos de vida pública sempre foi pautada pela ética e pelo respeito à lei e o dinheiro público. Marco Vinholi - Diretório PSDB SP".

Os outros citados ainda não se pronunciaram a respeito do sequestro de bens e imóveis.

Denúncia contra Alckmin

No final de julho, Alckmin foi denunciado por falsidade ideológica eleitoral, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

De acordo com a denúncia, Alckmin recebeu R$ 2 milhões em espécie do conglomerado Odebrecht na campanha ao Palácio dos Bandeirantes em 2010 e R$ 9,3 milhões quando disputou a reeleição, em 2014.

6 comentários:

  1. Não acredito que Geraldo Alckmin seja corrupto. Não acredito que ele recebeu pessoalmente, nem por interposta pessoa, R$11.300.000,00. O cidadão tem uma vida espartana! Ele até queria que nós, servidores, vivêssemos esta vida espartana! Tanto é assim que não nos concedeu nenhum reajuste digno! Queria que aprendessemos a SUBviver com o mínimo (é tão mínimo que não é SOBREviver!). Temos deduções estratosféricas em nosso pagamento! Deduções que não vão pro IAMSPE. Deduções que não vão para os hospitais. Deduções que não vão para a Educação. Deduções que não se revertem em benefícios para a população. Deduções que são locupletadas por politicos corruptos, por empresários corruptos, por servidores corruptos... Seres que desviam dinheiro destinado à merenda escolar. Seres que deveriam estar presos. Não na Penitenciária de Assis. Talvez não na unidade que você trabalha. Talvez na unidade que Sua Exa Ministro Marco Aurélio disse que são masmorras! É nojento! É asqueroso. emanuel-assis

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    1. Enquanto nós nos comportarmos como escravos covardes, vamos ser tratados como tal.Tudo o que você falou é a mais pura verdade, mas isso só se resolve com protestos nas ruas,operação legalidade,e o mais importante: GREVE GERAL, parar o sistema.Falando em greve, vocês já ouviram falar disso,SINDICALISTAS???

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  2. Petista detectado... bip!

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  3. A justiça do NOSSO DEUS, não tem comparação com isso, ela é perfeita, ninguém pode recorrer de novo...

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  4. Todo corrupto deveria ter sua pena aumentada em 50% e ainda prestar serviços comunitários em hospitais,velórios e comunidades carentes,que é para lá que suas vítimas são enviadas quando roubam o dinheiro público!

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