08 Dez 2021 - 16:39 Da Redação - Max Aguiar
Foto: Reprodução
O Sindicato da Polícia Penal (Sindispen) de Mato Grosso, votou pelo estado de greve a partir desta quarta-feira (8) em todo estado. A categoria luta é pela equiparação salarial com outras carreiras da segurança pública e melhoria salarial do servidor que atua diariamente com risco em penitenciárias e cadeias de todo estado.
A votação e aclamação da Assembleia Geral da categoria aconteceu nesta quarta-feira (8), NA Avenida do CPA, no Monumento Ulisses Guimarães, próximo ao Palácio Paiaguás. Os presentes deflagraram a greve e esperam um acordo com o governador Mauro Mendes ou com algum representante da Secretaria de Planejamento (Seplag) e Secretaria de Fazenda (Sefaz).
O deputado estadual João Batista (Pros), que é policial penal e já foi presidente do Sindispen, confirmou que a categoria está muito insatisfeita com a questão salarial e agora resolveu aclamar a greve. "Houve sim a manifestação nesta quarta. Paramos todos para ouvir e explanar as condições e a categoria desenvolveu pela greve, aguardando inclusive uma conversa com alguém do Executivo", comentou o parlamentar.
Um representante da categoria durante seu discurso chegou a citar alguns exemplos que precisam ser equiparados. "Hoje há funcionários que trabalham nas unidades, mas fazem escalas de 40 horas semanais no sistema penitenciário, por exemplo, e ganham mais que o dobro do policial que está presente em escolta, procedimentos de carceragem, faz treinamento de alto risco e ganham menos da metade. O que a categoria quer é valorização. O salário inicial do policial penal é de R$ 3.100, da PM é R$ 4.900 e Polícia Civil é R$ 5.900. Isso precisa ser equiparado", disse.
Segundo o policial, durante a reunião o secretário de Planejamento e Gestão Basílio Bezerra entrou em contato por telefone e ofereceu 14,23% de reajuste, com R$ 450 de vale refeição e RGA. A categoria, no entanto, recebeu a fala como uma ofensa. O salário, atualmente, começa em R$ 3.150,05, e o teto é de R$ 11.473,47. O desejo dos policiais penais é que ele seja equiparado ao dos outros profissionais de nível superior que trabalham no sistema prisional.
São Paulo tem os servidores mais covardes do Brasil.
ResponderExcluirSó São Paulo que não tem união .
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