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07 novembro 2014

ARTIGO: A resposta nem sempre virá do nosso silêncio.



     Quando pensamos em manisfestar nossa indignação pelos fatos que estão ocorrendo contra nossa categoria, devemos  fazer o minimo para aqueles que as sofreram. Pensar em si mesmo fazendo parte de um grupo é egoísmo,  o amanhã não nos pertence e quem garante que não será o próximo.

      Mesmo quando as decisões são aquelas que não aceitamos, o que fazemos diante de insucesso momentâneo? Com certeza desistir não é a resposta, se fosse comigo ficaria feliz que amigos, irmãos e companheiros lutassem por mim, cultivando o espirito de reciprocidade.

      Estive presente em um momento de despedida a um amigo, sentimento inexplicável, não é justo perdemos alguém dessa forma. Mesmo que tenha conversado poucas vezes, sabia que ali poderiam estar quaisquer um de nós, nosso amigo era um membro desse grupo, dessa luta.

      Impunidade, nenhum criminoso preso pelas execuções que se sucederam. Medidas paliativas que não frearam a onde de ataques. Assembleias que terminarão somente no final do mês de medidas que deveriam ser tomadas imediatamente. No  minimo deveriam haver  manifestações, faixas na frente das unidades de LUTO, moções no legislativo municipais, e se decidido uma paralisação pelo LUTO e a segurança dos servidores penitenciários.

     
     
        Acredito que vivemos um momento de mudanças que só depende de cada um de nós. Se tiver que ir pra Lucélia, Sto. Anastácio, Serra Azul, Ribeirão, São Paulo, vamos lá! O que preciso é acreditar que posso fazer a diferença, e que essas diferenças dependem de nós.

                                                                      MARCOS NETO




"A esperança morre no primei­ro insucesso; a ambição sobrevi­ve à última derrota."

Walther Waeny





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