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20 julho 2015

Agentes de Itirapina e Casa Branca aderem a greve e pedem mais segurança



Agentes penitenciários de cidades da região aderem à paralisação estadual


Sindicato afirma que Casa Branca e P2 em Itirapina estão paradas.
Funcionários reivindicam mais segurança e cumprimento de promessas.



Do G1 São Carlos e Araraquara


Sindicato afirma que 165 trabalhadores do presídio
de Casa Branca pararam (Foto: Reprodução/EPTV)

Agentes penitenciários da unidade P2 deItirapina e também de Casa Branca (SP) aderiram à paralisação estadual nesta segunda-feira (20), segundo o diretor regional do Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária de SP (Sindasp), José Carlos dos Santos Ernesto. Os funcionários reivindicam mais segurança no ambiente de trabalho, além do cumprimento de promessas feitas na greve de 2014.

Segundo o Sindasp, a P2 tem 180 funcionários e ao menos 150 estão parados. Na P1, entretanto, os funcionários trabalham normalmente. Em Casa Branca, 165 trabalhadores aderiram à greve, informou o sindicato. Em Araraquara, não há paralisação, afirma o sindicato.

A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) informou, contudo, que as unidades prisionais das três cidades funcionam normalmente.

O diretor do Sindasp afirmou que o foco da greve é o governo do estado. “Em momento algum vamos barrar a visita aos presos, ela irá transcorrer normalmente nos fins de semana”, disse.

De acordo com o sindicado serão parados apenas os serviços de controle de horários de presos e entrada e saída de viaturas rotineiras. Os serviços de emergência serão mantidos.

Acordo
A direção regional do Sindasp explicou que a paralisação ocorre no Estado devido ao não cumprimento por parte do governo de um acordo firmado no ano passado com a categoria que reivindica o pagamento de bônus salarial, a retirada de processos disciplinares contra agentes e a reposição de 7% da inflação.

O movimento é uma retomada da greve geral de 2014, realizada entre os dias 10 e 26 de março. Conforme ficou acordado, e registrado em ata, o governo deveria ter arquivado todos os Processos Administrativos Disciplinares (PADs) contra os agentes penitenciários que participaram daquela paralisação e criado o Bônus de Resultado Penitenciário (BRP), a ser concedido anualmente aos servidores.

No entanto, após um ano e quatro meses do acordo firmado no Palácio dos Bandeirantes, 32 agentes penitenciários ainda são vítimas de processo administrativo e correm o risco de serem exonerados. A categoria também não recebeu nenhuma proposta concreta de criação do bônus, informa o Sindasp.

12 comentários:

  1. Muitas unidades aderiram hoje ao movimento acho importante a categoria

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  2. Em Franca nao houve excesso boca foi um servidor que falou coisas e abriu contra 6 inocentes nao e justo o que houve amigo

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    1. Que Deus abençoe e tenha compaixao dos afortunados.

      0 Estes, porém, dizem mal do que não sabem; e, naquilo que naturalmente conhecem, como animais irracionais se corrompem.

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  3. Na minha unidade disseram que e pra ficar tudo normal e apenas pediram pra tirar fotos e encaminhar pra eles publicar as outras foram assim?

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    1. Aqui em Bernardes tbem e muita outras unidades

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  4. PRECISAMOS DE MAIS SEGURANÇA DENTRO E FORA DAS MURALHAS PRESERVANDO NOSSAS VIDAS. VAMOS FAZER UM COMPENDIO SOBRE TUDO QUE VEM ACONTECENDO NOS ULTIMOS ANOS.

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  5. Chegou um notes do secretario sobre o acordo de greve dizendo que apenas os excessos estao sendo apurados estao sabendo sobre isso

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  6. No Oeste Paulista a greve dos Agentes de Segurança Penitenciária (ASP) que teve início nesta segunda-feira (20) tem cerca de 4 mil funcionários parados de um total de 6 mil que trabalham nas unidades. As informações são do Sindicato dos Agentes de Segurança (Sindasp) que coordena a categoria.
    Na região de Presidente Prudente aderiram a greve agentes que trabalham nas unidades de Montalvão, Presidente Venceslau, Caiuá, Dracena, Irapuru, Pacaembu, Presidente Bernardes e Martinópolis, segundo o sindicato. Conforme a instituição, a greve é por tempo indeterminado até que o governo se proponha a negociar com os agentes.
    Conforme o sindicato, no estado são cerca de 21 mil funcionários paralisados distribuídos em 163 unidades prisionais. Do total geral das penitenciárias no estado, 98 estão com os serviços dos agentes paralisados.
    Com relação aos serviços nas unidades, não está funcionando fórum e juri, atendimento a advogados, oficiais de justiça, psicólogos e assistente sociais, transferências normais, trabalho desenvolvido dentro dos pavilhões por empresas externas e o recebimento de presos de cadeias públicas e plantões policiais, segundo o sindicato.
    Já o banho de sol dos detentos, atendimento de saúde, alvarás de solturas, transferências para Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) e cela disciplinar e os serviços de alimentação funcionam normalmente, conforme o Sindasp.
    Ao G1 a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) informou que o presidente do Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de São Paulo (Sindasp) comunicou aos dirigentes de algumas unidades penais que sua instituição realizaria movimento grevista, sob a alegação de que a SAP não teria cancelado os processos administrativos disciplinares instaurados para a apuração de fatos ocorridos nos Centros de Detenção Provisória (CDP) de Franca e Jundiaí e na Penitenciária de Iperó.
    Ainda foi dito pela secretaria que "o citado presidente não deixou a questão bem clara para seus associados e para os servidores do sistema penitenciário, levando a eles informações que não correspondem com a realidade, pois esse compromisso jamais foi assumido".
    A SAP também alegou que sobre a adesão à greve, apenas 16 das 163 unidades prisionais do Estado aderiram ao movimento e, mesmo assim, mais da metade delas, dez penitenciárias, estão funcionando normalmente, tendo apenas a entrada bloqueada por alguns grevistas.

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  7. http://g1.globo.com/sp/presidente-prudente-regiao/noticia/2015/07/cerca-de-4-mil-agentes-penitenciarios-paralisam-servicos-na-regiao.html

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  8. Os agentes penitenciários do estado entraram em greve na manhã desta segunda-feira (20). O movimento reivindica mais segurança, por conta do atentado que matou um funcionário na semana passada em Campinas (SP). Além disso, também luta pelo cumprimento das promessas feitas na greve de 2014, segundo o diretor regional do Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária de SP (Sindasp), Carlos Rufino. Das 163 unidades prisionais de SP, 60% aderiram ao movimento, segundo a assessoria estadual do Sindasp.

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  9. Alguen recebeu pelo zap o oficio do Sindasp enviado ao governo de sp no dia 15

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