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28 dezembro 2017

Jungmann diz que armas em presídios sugerem “acordo” entre agentes e criminosos - ISTOÉ







O ministro da Defesa, Raul Jungmann - AFP




O ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse hoje (28) que a quantidade de armas de fogo e objetos perfurantes encontrados em presídios brasileiros por militares das Forças Armadas – em vistorias feitas ao longo do ano – sugerem que haja algum tipo de “acordo” entre agentes do sistema prisional e criminosos.

Segundo o ministro, cerca de 11 mil militares do Exército, Marinha e Aeronáutica inspecionaram 31 presídios de seis estados (Acre, Amazonas, Pará, Rio Grande do Norte, Rondônia e Roraima) durante 2017. Somadas, as seis unidades prisionais abrigavam 22.970 detentos. Considerando que foram encontradas 10.882 armas e objetos perfurantes, é como se houvesse quase uma arma à disposição de cada dois detentos cumprindo pena nos presídios inspecionados.
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“O fato de o sistema prisional brasileiro admitir que um em cada dois detentos esteja armado é um escândalo. Como isto foi parar lá dentro? A gente chega a pensar se não há algum tipo de leniência, de acordo entre os [trabalhadores] do sistema prisional e aqueles que estão presos”, disse Jungmann, ao fazer o balanço anual das atividades do ministério.


Segundo o ministro, durante a chamada Operação Varredura, deflagrada em janeiro, também foram apreendidos aparelhos de telefonia celular, drogas e outras substâncias e objetos ilícitos. No entanto, de acordo com Jungmann, as suspeitas se baseiam em uma avaliação pessoal dos dados, e não em qualquer outra informação fornecida por serviços de inteligência do Estado.

“É uma conclusão pessoal. Porque tudo aquilo que vocês imaginarem pode ser encontrado no interior do sistema prisional. Televisor, freezer, churrasqueiras…Como tudo isso entra em um sistema de isolamento? Parece haver uma espécie de acordo tácito [no qual os presos dizem] “você não aperta a gente aqui que a gente não cria problemas lá””, acrescentou o ministro, destacando que a situação contribui para que as organizações criminosas continuem crescendo e dominando as ruas, mesmo que de dentro dos presídios.

Para Jungmann, um fator que contribui para a manutenção destas circunstâncias é a facilidade legal com que presos mantém contatos além dos muros prisionais. Até mesmo com seus advogados.

“O crime organizado continua tendo poder e suas ordens cumpridas do lado de fora. O que tem a ver com o problema das comunicações. Coisas como visitas íntimas ou encontros com seus advogados e com terceiros produzem um fluxo de informação que faz com que os grandes criminosos mantenham seu mando”, afirmou Jungmann, propondo que o Congresso Nacional deve enfrentar a questão e aprovar leis mais rigorosas de controle às visitas a presos considerados perigosos.

“Três grandes bandidos, o Nem, o Marcinho VP e o Fernandinho Beira-Mar têm, juntos, 37 advogados que vão aos presídios com passagens e diárias pagas e que, evidentemente, tem uma relação que não é apenas a de um cliente e seu advogado”, citou Jungmann, lembrando que, só no estado de São Paulo, mais de 60 advogados já foram detidos pela polícia, acusados de envolvimento com atividades criminosas. “Isso nem de longe significa criminalizar advogados. Como eu já disse ao presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, temos um problema e precisamos enfrentá-lo.”

Fonte: Isto é


BLOG MARCOS NETO:

REPÚDIO A DECLARAÇÃO DO MINISTRO (IN) JUSTIÇA

É mais fácil ignorar a escassez de investimentos no sistema prisional, efetivo baixo agentes para zelar pela segurança, baixos salários, uma categoria citada pelo Ministro que a décadas luta pelo reconhecimento constitucional. Convém fechar os olhos para os agentes perseguidos e mortos, fazer criticas sem conhecer o que se passa dentro de um presídio, se não fosse os heróis o descalabro sistema penitenciário brasileiro estaria bem pior, pois, são os únicos que mantém com denodo a sustentação dele. Do confortável gabinete, suas palavras denotam falta de conhecimento do assunto referido, um dia no lugar de um agente mudaria suas palavras, para isso, precisa de muita coragem. Sobre o "ACORDO" , o único que temos é de proteger a sociedade como nossas vidas. Venha passar um dia de Agente Penitenciário ! - Marcelo Augusto

8 comentários:

  1. REPÚDIO A DECLARAÇÃO DO MINISTRO (IN) JUSTIÇA

    É mais fácil ignorar a escassez de investimentos no sistema prisional, efetivo baixo agentes para zelar pela segurança, baixos salários, uma categoria citada pelo Ministro que a décadas luta pelo reconhecimento constitucional. Convém fechar os olhos para os agentes perseguidos e mortos, fazer criticas sem conhecer o que se passa dentro de um presídio, se não fosse os heróis o descalabro sistema penitenciário brasileiro estaria bem pior, pois, são os únicos que mantém com denodo a sustentação dele. Do confortável gabinete, suas palavras denotam falta de conhecimento do assunto referido, um dia no lugar de um agente mudaria suas palavras, para isso, precisa de muita coragem. Sobre o "ACORDO" , o único que temos é de proteger a sociedade como nossas vidas. Venha passar um dia de Agente Penitenciário !

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  2. Esse aí é apenas mais um para criticar ..... Não tem coragem de pegar a chave e entrar num pavilhão com 300 detentos onde caberia apenas 120 .....

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  3. ESSE MINISTRO FALA PELOS COTOVELOS,NÃO ENTENDE NADA DE SEGURANÇA E AINDA O COLOCAM COMO MINISTRO DA DEFESA;CARGO QUE DEVERIA SER OCUPADO POR UM MILITAR.ONDE JÁ SE VIU UM CIVIL CUIDAR DAS FORÇAS ARMADAS DE UM PAÍS?LATIFUNDIÁRIO MEDÍOCRE,COMO NÃO FAZ LEIS PARA IMPEDIR QUE PRESOS RECEBAM VASSOURAS COM CABO,APARELHO DE BARBEAR,CORTADOR DE UNHAS,POIS, COM ESSAS COISAS ELES FAZEM ARMAS,CORTAM CONCRETO E ATÉ INVENTAM COISAS QUE DEUS DUVIDA.E TUDO PAGO PELO ESTADO E COBRADO POR JUÍZES DAS VARAS DE EXECUÇÕES PENAIS.TEMOS QUE ACABAR COM A PASTORAL CARCERÁRIA QUE ESTÁ MANDANDO NOS PRESÍDIOS DO BRASIL E, EM ESPECIAL NO ESTADO DE SÃO PAULO.ELES ENTRAM E NÃO PODEM SER REVISTADOS.TEMOS QUE ACABAR COM OS FAMIGERADOS JUMBOS SEMANAIS ONDE ENTOPEM AS CELAS DE DE PERTENCES DE PRESOS DIFICULTANDO UMA REVISTA MAIS MINUCIOSA.HÁ JUÍZES QUE LEGISLAM EM PROL DESSES VERMES DA SOCIEDADE E COBRAM DOS AGENTES A QUAISQUER DENUNCIAS INFUNDADAS DESSES VERMES OU DE SEUS FAMILIARES.

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  4. Falta de conhecimento total, para começar quem revista a cadeia é o Agente Penitenciária, outra no máximo que as forças armadas lá no norte e nordeste vez foi contenção,como nós servidores sofridos do sistema prisional bem sabemos. E outra seu monstro antes de falar sem conhecimento sai com essa sua bunda da cadeira e venha passar 12 horas num plantão com defit funcional para antes de falar algo sobre esses nobres servidores do sistema falido, que cumpre seu papel de manter encarcerado o que a sociedade não quer ao seu lado, e com as mínimas condições, isto sabe porque? Porque vocês que ficam aí mamando na teta dos governos, ganhando altos salários fazem as leis que não pune mais ninguém. Lave sua boca antes de falar dos guerreiros que vão para trabalhar e não sabe se volta para casa. Diferente de vocês que andam rodeados de babá ovos e segurança 24 horas por dia.

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  5. ESSE IRRESPONSÁVEL DESSE MINISTRO DEVIA DAR CONDIÇÕES DE TRABALHO E CONSEQUENTE FISCALIZAÇÃO EM PRIMEIRO LUGAR! E DEPOIS QUERER COBRAR MEDIDAS MAIS DURAS CONTRA O CRIME!
    COMO SEMPRE, O DESGOVERNO DESSE "PAIZECO DE MERDA" ACHA MAIS CÔMODO CULPAR SEUS PRÓPRIOS FUNCIONÁRIOS, DO QUE REFAZER LEIS PENAIS QUE TIREM A MORDOMIA DESTAS FACÇÕES MALDITAS!
    IR CONTRA SEUS PRÓPRIOS FUNCIONÁRIOS É IGUAL A "ATESTADO DE INEFICIÊNCIA DO ESTADO!"
    (DÁ UMA TONFA E UM MOLHO DE CHAVES NA MÃO DESSE HIPÓCRITA!!!)

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  6. Perfeito Marcelo, denota falta de conhecimento mesmo, televisor o próprio sistema penal permite o preso ter, nossa quanta ignorância. Parabéns pela nota de REPÚDIO.

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  7. NÃO PASSA DE MAIS UM IMBECIL COLETIVO

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  8. Enquanto estiver um engravatado político num posto que deveria ser de posse de um general das forças armadas... vamos ler e ouvir essas porcarias! Porque se fosse assim! as diretorias de unidades prisionais não seriam ocupadas ou indicadas por afinidades particulares ( *amizade, religião, predileções, etc);e não por aptidão a que a função exige!

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