Agentes flagram professora tentando entrar em presídio com celulares, estimulante sexual, fiação elétrica e massa epóxi

Segundo caso em menos de sete dias de "pessoas" usurpando da profissão mais honrosa de artifício para a pratica delituosa.

Por G1 Presidente Prudente

08/06/2018 12h15 Atualizado há menos de 1 minuto




Professora foi flagrada ao tentar entrar em presídio em Pacaembu (Foto: SAP/Cedida)



Uma professora de 46 anos foi flagrada nesta sexta-feira (8) ao tentar entrar na penitenciária em que trabalha, em Pacaembu, com cinco celulares, quase 200 comprimidos de medicamento estimulante sexual, fiação elétrica e porções de massa epóxi.


A professora é contratada pelo Estado para dar aulas a presos que cumprem pena na unidade.


Ela foi encaminhada à Delegacia da Polícia Civil, juntamente com os produtos apreendidos, para prestar esclarecimentos sobre o caso e o registro da ocorrência. No entanto, segundo a polícia, ela não falou nada a respeito do assunto e, em seguida, foi liberada, após a elaboração de um Termo Circunstanciado.


As investigações vão prosseguir e a Polícia Civil informou que pretende analisar o conteúdo de mensagens e ligações registradas no celular da mulher, que foi apreendido, e apurar os dados da movimentação bancária dela.


A professora vai responder ao inquérito policial em liberdade.


Ainda segundo a polícia, a depender do andamento das investigações, a professora pode até ser indiciada por corrupção passiva.


Em nota ao G1, a Diretoria Regional de Ensino de Adamantina, que responde pela área onde fica a penitenciária em Pacaembu, informou que a professora foi imediatamente afastada de suas funções.


“A partir de agora, o caso será investigado pelas autoridades competentes”, concluiu o órgão estadual ao G1.