Marcelo Augusto
02/08/2018
O título a princípio aparenta ser cético, se comparado com a atual situação financeira após quatro anos anos sem reajuste e a migalha oferecida aos servidores sem levantar imposições ou manifestações de repúdio dos sindicalistas denota uma realidade cruel e dá sentido ao título. Não todos.
A situação caótica e perniciosa dos servidores não é o bastante para sensibilizar os dirigentes aguçados na política, os problemas estão logo aí, ignoram como se fosse normal o processo de desvalorização.
As entidades pertencem aos associados e sindicalizados, um tipo de oligarquia se apodera delas reduzindo a meras associações jurídicas e canais de informações, desvirtuando o motivo de sua criação que é promover meios (greves, manifestações, atos, articulações) capazes de conquistar benefícios aos trabalhadores.
A mudança depende do reais donos das entidades, os trabalhadores devem impedir a permanência de um pequeno grupo incapaz de gerir a maquina sindical, colocar pessoas preparadas e engajadas para assumir esse compromisso, se não quiserem sair, que se monte uma com clausulas pétreas a fim de dar-se rotatividade e democracia aos trabalhadores. Tolerar mais quatro anos com esse sindicalismo de faz de conta pode levar muitos a penúria extrema.
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