A Polícia militar de Avaré comprimiu um mandado de prisão expedido pelo Foro de Presidente Venceslau no último final de semana.
A advogado preso de Avaré, M.A.A.B, 44 anos foi preso na época em que a Justiça determinou a prisão de diversos advogados na cidade, durante a Operação Ethos (Sintonia dos Gravatas).
Eles são acusados de pertencerem ao PCC em serviços que não são inerentes a profissão advocatícia.
Após a prisão ele foi apresentado à delegacia, de onde foi removido a uma Unidade prisional.
Relembre a Operação Ethos
Operação Ethos- A denúncia do MP contra 40 advogados e 14 detentos tem 690 páginas e esmiúça o funcionamento da chamada célula R, um aperfeiçoamento da antiga "sintonia dos gravatas", advogados que representavam integrantes da facção. Trocas de mensagens com organogramas e pagamentos foram interceptadas. Segundo o MP, as funções do grupo deixaram de ser exclusivamente jurídicas e passaram a funcionar como elo de comunicação das atividades criminosas entre os líderes presos e os que estão em liberdade. Ainda tramitam os processos contra os demais réus.
Em Avaré cerca de 4 advogados foram presos, sendo que dois estavam respondendo a acusação em liberdade, no entanto, com a determinação judicial foram novamente encarcerados.
Para o Ministério Público, os profissionais denunciados passaram a integrar o "quadro jurídico" do PCC e contribuíram e concorreram direta ou indiretamente "para o projeto de poder e esquema da maior organização criminosa do País".
A investigação apontou que os profissionais tinham "plena consciência de que o dinheiro que movimentavam era oriundo do setor do 'progresso' (tráfico de drogas), da 'cebola' (mensalidade paga pelos integrantes) e das rifas" e usavam escritórios de fachada, que serviam "como ponto de apoio da organização".
Entre os denunciados da cúpula da facção está Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, preso atualmente na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau. "Marcola e os demais integrantes da cúpula têm uma liderança sólida e sem oposição. Desde 2006, depois dos ataques, ele nunca mais deixou de liderar a facção criminosa", disse o promotor Lincoln Gakiya na data da denúncia, em dezembro do ano passado.(DoEstadão)
A Raquel deveria comentar isso,
ResponderExcluirNunca vi ela visitar nenhuma cadeia pra entender como funciona, falar é facil.
Juntar ela e o Doria dá uma boa salada de bobagem.