Marcelo Augusto
14/08/2019
A Comissão de Segurança Pública e Assuntos Penitenciários recebeu na tarde desta quarta-feira (7) o secretário de Administração Penitenciária, coronel Nivaldo Restivo. No blog coloquei os pontos cruciais debatidos na Comissão, o mais cobrado pelos deputados foi o reajuste salarial, e se realmente os servidores penitenciários estarão de fora do anúncio do governado previsto para o dia 31. Respondeu que irá conversar com o governador, pois naquele momento estava na China. Pronto.
Em dado instante, em resposta a outra pergunta mencionou [RESTIVO] que esteve na reunião do CONSEG no Rio de Janeiro e pediu para fazer um levantamento dos salários dos agentes no Brasil para levar para o governador.
Bem, nessa altura do campeonato era para ter a escalação do time pronta, meados de agosto sem avanços na campanha salarial, o governador afirmou que dia 31 não estaremos inclusos no tardio anuncio de reajuste salarial dos policiais, lembrando que num descuido até chegou a chamar de Policia Penitenciária, (só ônus sem bônus) será quando anunciado tal proposta ? Com todo respeito, mas "um sindicato" usar eufemismo para acalentar os anônimos aflorados pela periclitante crise financeira imposta pelos salários defasados não corrigidos anualmente em desacordo com a Constituição Federal, é vil e inimaginável passar mais um ano sem reajuste. Vai ver os salários, opa! Por que não trataram disso nas reuniões passadas lavrada em atas que nunca vemos ? Daqui a pouco termina o ano sem perspectiva de reajuste esperando o papei noel. Outro sindicato, jogou os panos limpos da real situação, engrossou o tom da conversa pela estagnação na campanha salarial.
Setembro terá novidades, acompanhe. Participe!
Se tiver dúvidas veja o artigo, vá nos horários descritos confira: http://blogdosagentes.blogspot.com/2019/08/secretario-da-sap-vai-comissao-na-alesp.html
Verdade
ResponderExcluirE a promoção de ASP por merecimento 2019, já está atrasada
ResponderExcluirVou dizer uma coisa. Se a partir de 31 de outubro nos não estivermos nesse aumento das polícias será a primeira vez que me lembro de não termos aumento quando sobe o da segurança. Significa que não fazemos parte da segurança, então ou paramos tudo e as polícias trancam os raios, fazemos a operação legalidade se nosso colegas em desvios de função tiverem coragem ou seremos fadados a ganhar salário mínimo com esse governo. Não adianta irmos a Brasília, fazermos protestos. Esse almofadinha só entende a força. Temos que tomarmos providências. Esses sindicatos e sindicalistas só querem ficar recebendo salários atrás das mesas e só. Já não representam mais a categoria. Covardes e inertes ao sofrimento dos agentes.
ResponderExcluirPrecisa mostra o que podemos fazer GREVE !!!! sem luta não teremos nada
ResponderExcluirNão vai chegar!!
ResponderExcluirApoiado. Devemos mostrar aos deputados que, sem a inclusão do nosso aumento no projeto, o sistema prisional vai parar.
ResponderExcluirA classe tem de saturar as paginas as redes sociais e e mail dos deputados.
BOM, ACHO QUE TODO MUNDO QUE LÊ UM POUQUINHO SABE PARA QUE SERVE E SERVIU SINDICATO NESSE PAÍS E NO MUNDO.
ResponderExcluirFICAR ESPERANDO POR SINDICATOS.
Operação legalidade.
ResponderExcluirRespeitando a opinião de todos os colegas e não defendendo os sindicatos não vejo como o sindicato fazer greve com meia dúzia de dirigentes. Os três sindicatos juntos não possuem 10 mil filiados numa classe de quase quarenta mil pessoas.Portanto o sindicato não tem estrutura para demandar e organizar uma greve geral de agentes penitenciários porque os asp em desvio de função, os chefes quanto é departamento, os directores, os puxa-sacos e cagoetas que existem aos montes não farão greve porque perdem a "boquinha", outros porque tem medo de represálias (e elas vem). A legislação impede ou dificulta uma greve. E por último um governador idiota, milionário, contra todo funcionalismo ( e não é só contra os agentes) que pretende diminuir a participação do Estado na forma de venda de empresas, de terceirizações, pedágios e privatizações foi eleito. O ambiente não está fácil porque a questão salarial só depende do governador. Ele é o único que pode conceder ou não reajuste salarial, enviando um projecto para a Assembleia Legislativa. Não achem que sou pessimista, sou realista diante da situação caótica que o país está vivendo.
ResponderExcluirFunciona assim... se parar e fizer greve, vão falar que não pode, mas se fizer a greve sem parar, não vão falar que não pode, porque é greve, e greve pode, ou não...
ResponderExcluirDilma Roussef
Para nada... xéééé...
ResponderExcluirOutra coisa, o(s) $indicato($) só querem a volta da cobrança do imposto sindical...
Ai, pai, pára...!
Pela primeira vez na história do Estado de São Paulo um ASP vai ganhar menos que um soldado PM de segunda classe ou mesmo de um carcereiro policial. Nossos salários continuarão baixos para quando chegar as empresas privadas ser atraente nos absorver. O Governador almofadinha só está dando continuidade a uma agenda nefasta de concessão e privatização do sistema criada pelo PSDB nos idos do Mário Covas. Estamos ferrados.
ResponderExcluirMuito bem. A agenda do PSDB é bem essa. Aos poucos vão vendendo tudo e privatizando o que dá.
ExcluirSem sonho salarial...nem vamos esperar.
ResponderExcluirinfelizmente a classe de agentes penitenciarios é a mais desunida, tem guarda que se contenta com 1500, acha que a profissao é so rodar a chave e que esta ganhando bem ainda, pé de brek... alem de se contentar em sobreviver, fala mal dos irmaos que querem lutar por algo, é muito nego de intelecto de merda, se parar pra conversar so fala de lpt e troca, se começarmos uma greve vai ser o primeiro a aceitar um aumento de 50 reais, mesmo que perca o vale coxinha, assim como foi negociado a ultima ´´grande greve´´ blz querem aumento? toma 100 reais, e tiro 150 do vale... ( eeeee todos felizes) ... so tem burro !
ResponderExcluircorreto. Tudo isso deve ser pensado para uma greve
ExcluirSem falar na ilusao da dejep...
ResponderExcluirEssa é uma reportagem do Correio Braziliense do dia 15/08/2019
ResponderExcluirO Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) ajuizou uma ação de improbidade administrativa contra o ex-presidente do Sindicato dos Agentes de Atividades Penitenciárias do Distrito Federal (Sindpen-DF), Leandro Allan Vieira. Para os promotores do Núcleo de Controle e Fiscalização do Sistema Prisional (Nupri), ele cometeu abusos durante a greve de 2016 e 2017. Por causa disso, o MPDFT recomenda reparação de dano coletivo moral de R$ 1,1 milhão.
Para os promotores, Leandro Allan fez uso do cargo para instigar a categoria, inclusive com a publicação de áudios e vídeos. Na avaliação do MPDFT, a ação correspondeu a uma atitude "irresponsável e inconsequente, em descompasso com as normatizações das unidades prisionais e em desacordo com as determinações do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT)."
De acordo com o Ministério Público, Leandro Allan ainda teria ameaçado interromper a distribuição de alimentos aos presos e confrontado policiais civis e militares, "o que extrapola as funções de agente público e de líder sindical", na visão dos promotores.
O MPDFT ainda alegou que a greve trouxe consequências para o sistema prisional e a Justiça, como suspensão ou diminuição do horário do banho de sol; suspensão dos atendimentos médicos; interrupção de atendimentos a advogados ou a oficiais de justiça; prejuízo nas visitas e frustração de audiências judiciais e de cumprimento de mandados.
Como resultado, os promotores avaliaram prejuízos ao sistema penitenciário, danos à garantia de direitos básicos e fundamentais dos presos e ao direito da sociedade à segurança pública.
Ao Correio, Leandro Allan disse que não cometeu nenhum ato de improbidade administrativa. "Comete improbidade administrativa um corrupto que desvia dinheiro do erário, o que não é o caso. Nós exercemos o direito constitucional de greve. Tenho certeza que o judiciário vai absolver no momento da sentença, reconhecendo um ato constitucional de greve", reforçou.
Ele ainda frisou que deixou a presidência do Sindpen-DF no início do ano, após resultado de eleição, e não apoiou nenhim candidato.