11 agosto 2022

PF e Polícia Penal prendem integrantes do PCC que planejavam resgatar Marcola

 


Mulher de Marcola é um dos alvos de busca e apreensão. Bando pretendia sequestrar autoridades e policiais em troca dos presos

atualizado 11/08/2022 6:23

Polícia Federal, com o apoio do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), deflagrou, na manhã desta quarta-feira (10/8), a Operação Anjos da Guarda, com o objetivo de desmantelar o plano de resgate de líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC) presos nas penitenciárias federais de Brasília e Porto Velho (RO). Entre os criminosos, constava o nome de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, que foi transferido de Brasília para a capital de Rondônia em março deste ano. Cynthia Giglioli da Silva, mulher de Marcola, é um dos alvos de busca e apreensão, em Alphaville (foto em destaque), na capital paulista.

plano de resgate de lideranças do PCC envolvia o sequestro de autoridades do Depen para trocá-las por presos e, ainda, a realização de atentados contra instalações do órgão para conseguir a soltura de criminosos detidos nas penitenciárias federais.

Além de Marcola, os criminosos planejavam resgatar Edmar Santos, Cláudio Barbará da Silva, Reinaldo Teixeira dos Santos, Valdeci Alves dos Santo e Esdras Augusto do Nascimento Júnior.

Barbará é um dos principais líderes do PCC e cumpre pena no Presídio Federal de Brasília. Recentemente, como mostrou a coluna Na Mira, o criminoso precisou passar por uma cirurgia nos olhos, no Hospital Universitário de Brasília (HUB), na Asa Norte, sob forte aparato de segurança. O criminoso já foi conhecido como “vice-chefe” da facção, e é considerado principal nome da “sintonia final dos estados e países”, como é chamada a cúpula do PCC.

Cerca de 80 policiais federais cumprem 11 mandados de prisão preventiva e 13 mandados de busca e apreensão em três unidades da Federação: Distrito Federal (Brasília); Mato Grosso do Sul (Campo Grande e Três Lagoas) e São Paulo (capital, Santos e Presidente Prudente).
Publicidade do parceiro Metrópoles
1

De acordo com a apuração, para organizar as atividades ilícitas, os investigados se valiam dos atendimentos e das visitas em parlatório, usando como códigos para a comunicação situações jurídicas que, comprovadamente, não existiam de fato.

Veja imagens das buscas na casa de Cynthia Giglioli da Silva:

Publicidade do parceiro Metrópoles
1

A operação foi batizada de Anjos da Guarda, em referência aos servidores da Segurança Pública que se esforçam e se arriscam para proteger a sociedade de criminosos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Os comentários postados pelos leitores deste blog correspondem a opinião e são responsabilidade dos respectivos comentaristas.