Departamento Penitenciário Nacional (Depen) remanejou 160 detentos. Forte esquema de segurança movimentou o Aeroporto Estadual de Presidente Prudente.
Nesta sexta-feira (1º), foi realizado no Aeroporto Estadual de Presidente Prudente a segunda etapa de transferência de presos ligados a facções criminosas entre os estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Os trabalhos de transporte dos detentos tiveram início nesta quinta-feira (30) com o auxílio de um avião da Força Aérea Brasileira (FAB).
A ação, do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, transferiu um total de 160 presos do estado carioca e de São Paulo. Segundo o Ministério da Justiça, o objetivo da transferência é auxiliar as ações de segurança pública no Rio de Janeiro e os sistemas penitenciários estaduais.
Dos 160 transferidos, 97 estavam no estado paulista e foram para o Rio de Janeiro, onde vão cumprir pena, pois são processados somente pela justiça fluminense. Eles estavam foragidos, com mandado em aberto e foram detidos em São Paulo, em datas variadas, conforme o Ministério da Justiça.
"É o mesmo caso, de forma inversa, dos outros 63 presos, que estavam no Rio de Janeiro e estão sendo transferidos para São Paulo", acrescentou a pasta federal.
Conforme informações de fontes ligadas a Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP), os presos trazidos para o Oeste Paulista, são de uma facção criminosa de São Paulo, mas que cometeram crimes no estado do Rio de Janeiro, e desde então estavam em presídios cariocas.
Nas voltas para o Rio de Janeiro, o avião da FAB levou presos que são de uma facção carioca e estavam em penitenciárias do interior de São Paulo.
A primeira viagem desta sexta-feira (1º) decolou do aeroporto de Presidente Prudente às 8h45 com destino ao Rio de Janeiro. No período da tarde, a aeronave retornou ao interior paulista e decolou novamente para o estado carioca por volta das 16h45.
A transferência foi feita sob um forte esquema policial, com homens do helicóptero Águia e Força Tática da Polícia Militar, Grupo de Operações Especiais (GOE) da Policia Civil, e agentes penitenciários.
De acordo com o Ministério da Justiça, a operação permite integrar ações de segurança pública e justiça criminal. “O resultado esperado é mais agilidade nos processos judiciais ao devolver para os estados de origem os presos que aguardavam julgamento em unidades prisionais distantes de onde cometeram os crimes”, pontuou a pasta federal.
Do G1
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