07 outubro 2015

Presos fazem rebelião com reféns na Penitenciária Estadual de Londrina II


Vários deles ocupam o telhado do presídio, encapuzados e armados.
Até as 17h, pelo menos cinco homens eram mantidos sob ameaça.



Presos se rebelam desde o começo da manhã desta terça-feira (6) na Unidade II da Penitenciária Estadual de Londrina (PEL II), no norte do Paraná, e fazem pelo menos cinco reféns.

Às 17h, o comando da Polícia Militar em Londrina, o juíz da Vara de Execuções Penais em Londrina, Katsujo Nakadomari, e o diretor do Departamento de Execução Penal do Paraná (Depen), Luiz Alberto Cartaxo Moura, negociam com os presos para encerrar a rebelião. O helicóptero do Grupo Grupamento Aeropolicial e Resgate Aéreo (Graer) está sobrevoando a unidade para acompanhar a situação.

Os detentos tomaram o telhado e muros do presídio, encapuzados e armados com facas e pedaços de pau. Os reféns eram mantidos com as mãos amarradas e sob ameaça de serem jogados do telhado. Todos são detentos da galeria onde ficam condenados por violência sexual, conforme a polícia.
Presos ameaçam matar cinco reféns, caso os
pedidos não sejam atendidos. (Foto: Roberto
Custódio/Gazeta do Povo/Estadão Conteúdo)

Muitos rebelados falavam ao celular. Telhas e vidraças das alas foram quebradas. Das galerias, saía uma fumaça escura, por volta das 12h30, indicando que colchões foram queimados. Objetos eram jogados além do muro. Todas as 31 galerias do presídio foram tomadas pelos presos.

Os agentes penitenciários conseguiram deixar a unidade antes de serem rendidos, de acordo com a Polícia Militar (PM).

De acordo com Departamento de Execução Penal do Paraná (Depen), ainda não há confirmação do que motivou o motim e em que condições começou. No entanto, a PM afirma que os presos reclamam das condições da penitenciária e pedem pela revisão de penas.

Atualmente, 1.140 pessoas estão presas na Unidade II, em um espaço projetado para 928, segundo o Departamento de Execução Penal do Paraná (Depen).
A Polícia Militar cercou área e negocia com o grupo o fim da rebelião. Ainda não se sabe os motivos da revolta dos presos. (Foto: Roberto Custódio/Gazeta do Povo/Estadão Conteúdo

Fonte G1

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