10 outubro 2016

Sem reajuste, agentes penitenciários do DF suspendem serviços

A greve dos agentes penitenciários do Distrito Federal é o primeiro reflexo imediato da crise envolvendo servidores públicos e o GDF



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A greve dos agentes penitenciários do Distrito Federal é o primeiro reflexo imediato da crise envolvendo servidores públicos e o GDF. A categoria cruzou os braços nesta segunda-feira (10/10) e interrompeu serviços como atendimento aos advogados, oficiais de Justiça, visitas a presos nos dias 19, 20 e 21 de outubro e transferência de detentos entre as unidades prisionais. Uma cartilha elaborada pelo sindicato da categoria (Sindpen) traz todas as orientações do que deve ou não ser feito durante a greve, que não tem data para acabar. Os rumos do movimento serão discutidos em nova assembleia às 9h desta terça (11).

Segundo o presidente da entidade, Leandro Allan, o movimento ocorre pela falta de negociação e posicionamento do governo sobre as reivindicações da categoria, entre elas, o pagamento da última parcela do reajuste do funcionalismo.

“Além do reajuste salarial, estamos cobrando pautas da greve do ano passado que não foram cumpridas até agora, como a criação de 500 vagas de agentes penitenciários; a nomeação dos 800 aprovados no concurso de 2015 e a criação de um departamento penitenciário”, explica Allan. No DF, hoje, há 1.280 agentes penitenciários nos quadros do governo.

Secretaria de Segurança estudará ações
Ao Metrópoles, a secretária da Segurança Pública e da Paz Social, Márcia de Alencar, disse que a pasta só vai definir estratégias para amenizar prejuízos com a paralisação dos agentes depois da assembleia marcada para a manhã desta terça (11).

“Por enquanto, é um movimento de 24 horas. As atividades internas, inclusive as visitas desta semana, estão mantidas. A partir do resultado da assembleia de terça (11), teremos elementos para pensar operações e, caso seja necessário, suprir o sistema com outros efetivos da segurança e da Secretaria de Justiça”, comentou Márcia de Alencar.


Terceirizados

Os terceirizados também começam a se mobilizar. Depois dos vigilantes dos hospitais, postos de saúde e Unidades de Prontos Atendimento (UPAs), que pararam nesta segunda-feira (10), agora é a vez de funcionários da limpeza e conservação das áreas de saúde e educação, além das merendeiras das escolas públicas, cruzarem os braços.


Os trabalhadores prometem parar a partir desta terça-feira (11). Eles dizem que só voltarão aos postos depois que receberem a integralidade dos vencimentos (salário, tíquete-alimentação e vale-transporte).

De acordo com o Sindiserviços, sindicato que representa essas categorias, os valores deveriam ter sido creditados na sexta-feira (7). Ou seja, no quinto dia útil do mês, conforme determina à Convenção Coletiva de Trabalho da Categoria. A direção da entidade garante que já enviou comunicado para os órgãos e para as empresas, conforme determina a lei de greve. Procurado, o GDF não havia se pronunciado até a última atualização desta reportagem. (Colaborou Kelly Almeida)


Fonte: http://www.metropoles.com/distrito-federal/servidor/agentes-penitenciarios-do-df-cruzam-os-bracos

6 comentários:

  1. Respostas
    1. O salário inicial vai depender do grau de escolaridade do servidor. Valores a partir de 2015, data provável de posse dos aprovados no certame. Graduado: R$ 7.418,25 - expediente; R$ 7.994,77 - plantão. Pós: R$ 7.962,75 - expediente; R$ 8.584,65 - plantão. Mestrado: 8.507,25 - expediente; R$ 9.174,52 - plantão. Obs: Valores brutos a serem recebido a partir de setembro de 2015 (3ª e ultima parcela da reestruturação).

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    2. parabens pra Sp que paga essa "fortuna" para os agentes e ainda os intimidam ao realizarem o direito legal a greve!!!!! palmas para o Gerardo.

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  2. Enquanto aqui em são Paulo estamos a mercê de um sindicato fajuto e corrompido, iremos continuar sem aumento por muito mais tempo pois somos fracos como categoria e ficamos ajoelhados diante de um governo opressor e ditador ...

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  3. Pra mim culpa todos tanto sindicato e associado ou não associado q nao cobram eles nem patrão

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  4. salario proporcional luta quem espera morre sentado. OPERAÇÂO LEGALIDADE JA!

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