06 dezembro 2021

Justiça paulista decide sobre permanência de líderes do PCC em prisão federal até 2023

 

Os 15 líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC) devem permanecer em presídios federais administrados pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen) até janeiro de 2022. No entanto, a Justiça de São Paulo começou a analisar os pedidos de prorrogação por mais um ano. As informações são do colunista do UOL Josmar Jozino.

Os 15 líderes permaneceram detidos até fevereiro de 2019 na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo. Porém foram transferidos para presídios federais após a descoberta de um plano de resgate.

A Polícia Civil informou que integrantes do PCC tinham o plano de resgatar as lideranças da Penitenciária 2.

Segundo o Ministério Público do Estado de São Paulo, foram desembolsados milhões de dólares em logística, veículos blindados, aeronaves, material bélico, armamento de guerra e treinamento de pessoal.Para os advogados dos líderes do PCC, a justificativa da transferência é fantasiosa e foi inventada pelas forças de segurança de São Paulo.

Até o momento, o juiz Paulo Sorci já analisou e concedeu a prorrogação da permanência de 4 dos 15 líderes. São eles: Júlio César Guedes de Moraes, o Julinho Carambola; Daniel Vinícius Canônico, o Cego; Lucival de Jesus Feitosa, o Val do Bristol; e Patric Velington Salomão, o Forjado.

Nos próximos dias, o magistrado deve decidir sobre os outros 11 restantes.

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