Daniel Canônico voltou à Penitenciária 2 de Presidente Venceslau.
Antônio José Müller Junior foi encaminhado para isolamento.
Viaturas deixaram a Penitenciária de Presidente Bernardes na tarde desta segunda-feira (18) (Foto: Vinícius Pacheco/G1)
Na tarde desta segunda-feira (18), a Polícia Militar realizou a transferência de dois integrantes da facção que age dentro e fora dos presídios paulistas. Daniel Canônico, conhecido como Cego, foi levado da Penitenciária de Presidente Bernardes para a Penitenciária 2 de Presidente Venceslau e Antônio José Müller Junior, o Granada, fez o caminho contrário.
Ambos integram a quadrilha que foi flagrada em escutas telefônicas divulgadas pelo Ministério Público no mês passado, após cerca de três anos de investigações. Em ligações feitas pelo celular, os bandidos, mesmos presos, comandavam o tráfico de drogas, negociavam armas, definiam condutas dos membros e até mandavam matar autoridades e policiais. Em outubro, a promotoria pediu a prisão de 175 pessoas e a transferência de 30 presos.
Nove remoções da chamada P2 de Presidente Venceslau para o presídio de segurança máxima de Presidente Bernardes foram autorizadas pela Justiça. Oito aconteceram, mas o Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu habeas corpus e dois voltaram para a penitenciária onde cumpriam pena: Paulo César Souza Nascimento Junior, conhecido como Paulinho Neblina – transferido na semana passada – e Daniel Canônico, nesta segunda.
Ainda permenecem em Presidente Bernardes, Fabiano da Silva, o Cansado; Fabiano Alves de Souza, o Paca; Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho; Eric Oliveira Farias, o Quebra; Julio César Guedes de Morais, o Julinho Carambola; e Francisco Tiago Augusto Bobo, o Cérebro. Quem também vai conhecer o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), a partir desta segunda, é Granada.
Neste regime, o preso fica isolado em uma cela e tem apenas duas horas diárias de banho de sol. Além disso, as visitas são monitoradas e o detento não tem acesso a notícias do mundo externo por meio da imprensa. A permanência dos integrantes é por 60 dias e, neste prazo, a Justiça deve julgar a permanência deles no RDD por um ano, como solicita o Ministério Público.
Cego, que é considerado pela promotiria um dos integrantes do primeiro escalão da quadrilha, foi encaminhado da Penitenciária 2 de Presidente Venceslau para o presídio de Presidente Bernardes no dia 1º de novembro. Já Granada integra outro "setor" do bando e é responsável pela relacionamento com os advogados contratados pela facção, pagos pelo crime.
Viaturas deixaram a Penitenciária de Presidente Bernardes na tarde desta segunda-feira (18) (Foto: Vinícius Pacheco/G1)
Na tarde desta segunda-feira (18), a Polícia Militar realizou a transferência de dois integrantes da facção que age dentro e fora dos presídios paulistas. Daniel Canônico, conhecido como Cego, foi levado da Penitenciária de Presidente Bernardes para a Penitenciária 2 de Presidente Venceslau e Antônio José Müller Junior, o Granada, fez o caminho contrário.
Ambos integram a quadrilha que foi flagrada em escutas telefônicas divulgadas pelo Ministério Público no mês passado, após cerca de três anos de investigações. Em ligações feitas pelo celular, os bandidos, mesmos presos, comandavam o tráfico de drogas, negociavam armas, definiam condutas dos membros e até mandavam matar autoridades e policiais. Em outubro, a promotoria pediu a prisão de 175 pessoas e a transferência de 30 presos.
Nove remoções da chamada P2 de Presidente Venceslau para o presídio de segurança máxima de Presidente Bernardes foram autorizadas pela Justiça. Oito aconteceram, mas o Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu habeas corpus e dois voltaram para a penitenciária onde cumpriam pena: Paulo César Souza Nascimento Junior, conhecido como Paulinho Neblina – transferido na semana passada – e Daniel Canônico, nesta segunda.
Ainda permenecem em Presidente Bernardes, Fabiano da Silva, o Cansado; Fabiano Alves de Souza, o Paca; Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho; Eric Oliveira Farias, o Quebra; Julio César Guedes de Morais, o Julinho Carambola; e Francisco Tiago Augusto Bobo, o Cérebro. Quem também vai conhecer o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), a partir desta segunda, é Granada.
Neste regime, o preso fica isolado em uma cela e tem apenas duas horas diárias de banho de sol. Além disso, as visitas são monitoradas e o detento não tem acesso a notícias do mundo externo por meio da imprensa. A permanência dos integrantes é por 60 dias e, neste prazo, a Justiça deve julgar a permanência deles no RDD por um ano, como solicita o Ministério Público.
Cego, que é considerado pela promotiria um dos integrantes do primeiro escalão da quadrilha, foi encaminhado da Penitenciária 2 de Presidente Venceslau para o presídio de Presidente Bernardes no dia 1º de novembro. Já Granada integra outro "setor" do bando e é responsável pela relacionamento com os advogados contratados pela facção, pagos pelo crime.
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