A construção de uma penitenciária no município de Santo Anastácio está sendo discutida desde 2013, quando a administração municipal da época registrou interesse mediante à SAP (Secretaria de Administração Penitenciária). Hoje, no radar da pasta e listado como um dos próximos municípios a receber a construção, Anastácio já se prepara para receber o empreendimento. De acordo com o prefeito Roberto Volpe (PMDB), em reunião com o secretário do órgão, Lourival Gomes, na última semana, foi declarado que o custo estimado para a obra é de R$ 42 milhões. Ainda conforme o chefe do Executivo, o projeto está “verbalmente autorizado”.
Com o status “em andamento”, conforme relatado pelo prefeito, a proposta entrou na fase de captação de recursos. Ainda de acordo com ele, os gastos são integralmente do Estado e, na contrapartida, o município entra com o terreno para que a construção possa ser feita. Sobre isso, por meio de nota, a SAP limitou-se a informar que, no encontro em questão, foi discutido o início da obra de uma unidade penal em Santo Anastácio, no entanto, “a área ainda não está definida”.
Porém, Roberto Volpe garante que o espaço já existe. À reportagem, ele declarou que o terreno municipal fica às margens da Rodovia Raposo Tavares (SP-270), em divisa com o município de Piquerobi. Atendendo uma solicitação do governo anterior, o chefe do Executivo afirma que o apoio na intenção da obra se dá pelos benefícios que a mesma trará à região. “É interessante, sim. Nós já estamos em um local do Estado que possui unidades prisionais por perto, desta forma, temos que encarar de maneira qualitativa. A obra vai promover geração de emprego e, além disso, há muitos agentes que são do oeste paulista e moram fora, e que poderão concorrer às vagas em Anastácio”, completa.
Também presente no encontro, o presidente da Câmara Municipal, vereador Jair Montanheri Marques, Jair da Pirâmide (PPS), destaca outros pontos positivos além dos citados pelo prefeito. Ele entende que o ISS (Imposto Sobre Serviço) gerado a partir da obra poderá ser investido em outras áreas. “Serão aproximadamente R$ 2,5 milhões de recursos por meio do tributo, que é direito do município. Isso permite que a administração municipal possa dar sequência a outros projetos, tanto na área da saúde como na educação, por exemplo. Ações que estão travadas por falta de dinheiro”, pontua.
Mas a empolgação dá espaço para a paciência. O chefe da casa de leis explica que na reunião não ficou definido o dia ou momento que pode datar o início da construção. Ao secretário da SAP, foi questionado o porquê do projeto ter ficado parado tanto tempo. Jair ressalta que o representante estadual argumentou que a transição dos governos fez com que surgisse a dúvida se a atual administração municipal teria interesse ou não de seguir em frente com a intenção de instalação do presídio.
Fonte: O Imparcial
Quando fala em atraso no projeto ,botam no r$#@ do prefeito óbvio.
ResponderExcluir"Não sabiam se a atual adm ainda deseja prosseguir" aja paciência.