Mortes e agressões a Agentes Penitenciários comovem tão pouco direitos humanos e grande imprensa, por quê ?

    Existe uma verdadeira caça aos agentes penitenciários no Brasil. Criminosos criam células de inteligência  para monitorar agentes e seus familiares,  planejam e executam ataques sangrentos sem um pingo de receio de punição. As agressões e espancamentos nos presídios também são frequentes, mas não são  presos agredidos, calma!  mas sim,  agentes penitenciários cercados por grupos facciosos sorrateiramente em ações covardes e "desumanas", desferem chutes e socos sem qualquer chance de defesa. A pergunta para as vítimas espancadas, fraturadas, sangrando, " os agentes":  Vou sobreviver ?

Ato nacional em Brasília

    Se as agressões partissem de agentes penitenciários, entidades de direitos humanos iriam na mídia denunciar abusos e exigir de órgãos públicos apuração rigorosa e supervisionada. Apenas descansariam quando fossem expulsos e presos, certo. Mas quem apanha é o agente, o cidadão de bem não tem vez, nem um só membro de "direitos humanos " aparecem para defendê-los, sequer uma nota de apoio. A única ajuda vinda é dos amigos de profissão e família.

    Agentes penitenciários executados: na saída do trabalho, na frente de casa, ao lado da família, no lazer, abraçando seu filho, beijando a esposa, ou marido;  Não importa, vão matar sem receio, sem dó,  se forem presos, o que é difícil no Brasil, vão ter super-defensores para garantir seus direitos. Falo dos bandidos. Não disse que é errado, ao menos diretamente. 

Manifestação P. Prudente

    

Quem conhece essa realidade sabe, secar uma camisa[farda] no varal não é aconselhável pela exposição e insegurança. O estado, muitas vezes  desampara no mais óbvio, deixa de  fornecer uma arma para  proteção fora do serviço. Contudo, a alta cúpula anda com seguranças e carro blindado,  enquanto  o "soldado raso" de busão desarmado e com muita oração. Risco ? Vários: por combater criminosos, por proteger a sociedade, por ser agente penitenciário;

Agente federal executado  com dois tiros na cabeça com o filho nos braços

  

 Nem direitos humanos, nem grande imprensa. Desmerecer o agente penitenciário é consuetudinário por eles, no fundo reconhecem o risco da profissão e a necessidade dela para preservação da ordem. Tantos especialistas de araque palpitando, nenhum deles chega ao cabal consenso de que valorizar, investir e reconhecer constitucionalmente o agente penitenciário é a única maneira de humanizar o sistema prisional. Por conseguinte, dá mais ibope em proteger criminosos, transformando-os em vítimas, vítimas em criminosos, com a ajudinha da grande imprensa.  

   Marcelo Augusto 

Blogueiro

Orgulho de Ser Agente
"Um sobrevivente"