Agentes penitenciários estão reunidos em frente ao presídio de Piraquara desde as 7h30 desta segunda (Foto: Diego Sarza / RPC)Funcionários protestam desde as 7h30 desta segunda (30), em Piraquara.
Atividades serão paralisadas ao menos até quarta (1º), segundo sindicato.
Adriana JustiDo G1 PR
Os agentes penitenciários do Paraná vão paralisar as atividades pelo menos até quarta-feira (1º) em todo o Paraná para protestar contra a falta de segurança dentro e fora dos presídios. Ao G1, o diretor do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen), José Roberto Neves explicou que somente em março deste ano, dois agentes foram mortos. Um deles estava trabalhando no momento do crime.
"Os nossos agentes tomaram essa decisão por desespero porque eles estão correndo riscos diariamente. Eles não estão conseguindo trabalhar por causa das ameaças", relatou Neves.
Ele disse ainda que os cerca de 3,5 mil servidores de todo o estado esperam que o secretário de Segurança Pública, Fernando Francischini, apresente alguma proposta que proporcione mais segurança para os trabalhadores. Ainda de acordo com o diretor, caso não haja alguma proposta aé quarta, os funcionários irão deflagrar greve por tempo indeterminado.
Durante o período de mobilização, os funcionários farão mobilizações como forma de protesto. No interior, os funcionários de cadeias públicas também vão se mobilizar como forma de apoio aos colegas que atuam nos presídios do estado. Somente as atividades de urgência e emergência serão realizadas. As visitas de parentes serão impedidas durante os protestos, segundo o diretor do sindicato.
Desde as 7h30 dezenas de funcionários estão reunidos em frente do Complexo Penitenciário dePiraquara, na Região Metropolitana de Curitiba. Eles protestam com faixas e cartazes.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública do Estado do Paraná (Sesp-PR) informou que "não está medindo esforços para reforçar a segurança nos presídios". Disse ainda que a Polícia Civil do Paraná está trabalhando diuturnamente para prender os responsáveis pela morte do agente de cadeia. "Há um delegado destacado exclusivamente para elucidar este caso e a investigação está bem próxima de identificar os autores dos disparos", diz um trecho da nota.
No interior
Na Penitenciária Estadual de Cascaval (PEC) e Penitenciária Industrial (PEC), no oeste, e na Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão, no sudoeste, os agentes aderiram à paralisação estadual. Nas três unidades, os presos estão sendo mantidos nas celas, já que as atividades escolares e de trabalho foram suspensas.
Enquanto durar a mobilização, serão garantidos apenas os serviços básicos como alimentação, de atendimento médico e de comparecimento a audiências no fórum.
Em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais do Paraná, há em torno de 90 agentes penitenciários. O ato desta segunda-feira afeta a Penitenciária Estadual de Ponta Grossa, nos regimes fechado e semiaberto.
Estão sendo mantidos apenas os serviços essenciais, que são: alimentação, emergências médicas e judiciais. Não está sendo realizada a retirada de presos das celas para banho de sol, nem para escola, tampouco para atendimento social ou para reuniões com os advogados.
Em Guarapuava, na região central, agentes penitenciários da Penitenciária Industrial de Guarapuava (PIG) e do Centro de Regime Semiaberto de Guarapuava também paralisaram as atividades nesta segunda-feira. Como em Ponta Grossa, apenas os serviços essenciais estão sendo desempenhados. Na cidade, não está programada nenhuma manifestação para esta segunda.
Em Maringá, no norte do estado, cerca de 300 agentes que trabalham na Penitenciária Estadual e na Casa de Custódia participam do ato. Conforme o sindicato, também são mantidos apenas os serviços considerados essenciais, como os de alimentação e atendimentos de urgência e emergência. Não está sendo realizada a retirada de presos das celas para banho de sol e outras atividades.
Agentes penitenciários também participam da mobilização em Londrina, nas unidades um e dois da Penitenciária Estadual e também na Casa de Custódia. Na Penitenciária Estadual de Cruzeiro do Oeste, no noroeste do Paraná, os agentes não levarão os detentos para o pátio de sol durante esta segunda-feira.
http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2015/03/agentes-exigem-mais-seguranca-nos-presidios-e-paralisam-servicos-no-pr.html
"Os nossos agentes tomaram essa decisão por desespero porque eles estão correndo riscos diariamente. Eles não estão conseguindo trabalhar por causa das ameaças", relatou Neves.
Ele disse ainda que os cerca de 3,5 mil servidores de todo o estado esperam que o secretário de Segurança Pública, Fernando Francischini, apresente alguma proposta que proporcione mais segurança para os trabalhadores. Ainda de acordo com o diretor, caso não haja alguma proposta aé quarta, os funcionários irão deflagrar greve por tempo indeterminado.
Durante o período de mobilização, os funcionários farão mobilizações como forma de protesto. No interior, os funcionários de cadeias públicas também vão se mobilizar como forma de apoio aos colegas que atuam nos presídios do estado. Somente as atividades de urgência e emergência serão realizadas. As visitas de parentes serão impedidas durante os protestos, segundo o diretor do sindicato.
Desde as 7h30 dezenas de funcionários estão reunidos em frente do Complexo Penitenciário dePiraquara, na Região Metropolitana de Curitiba. Eles protestam com faixas e cartazes.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública do Estado do Paraná (Sesp-PR) informou que "não está medindo esforços para reforçar a segurança nos presídios". Disse ainda que a Polícia Civil do Paraná está trabalhando diuturnamente para prender os responsáveis pela morte do agente de cadeia. "Há um delegado destacado exclusivamente para elucidar este caso e a investigação está bem próxima de identificar os autores dos disparos", diz um trecho da nota.
No interior
Na Penitenciária Estadual de Cascaval (PEC) e Penitenciária Industrial (PEC), no oeste, e na Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão, no sudoeste, os agentes aderiram à paralisação estadual. Nas três unidades, os presos estão sendo mantidos nas celas, já que as atividades escolares e de trabalho foram suspensas.
Enquanto durar a mobilização, serão garantidos apenas os serviços básicos como alimentação, de atendimento médico e de comparecimento a audiências no fórum.
Em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais do Paraná, há em torno de 90 agentes penitenciários. O ato desta segunda-feira afeta a Penitenciária Estadual de Ponta Grossa, nos regimes fechado e semiaberto.
Estão sendo mantidos apenas os serviços essenciais, que são: alimentação, emergências médicas e judiciais. Não está sendo realizada a retirada de presos das celas para banho de sol, nem para escola, tampouco para atendimento social ou para reuniões com os advogados.
Em Guarapuava, na região central, agentes penitenciários da Penitenciária Industrial de Guarapuava (PIG) e do Centro de Regime Semiaberto de Guarapuava também paralisaram as atividades nesta segunda-feira. Como em Ponta Grossa, apenas os serviços essenciais estão sendo desempenhados. Na cidade, não está programada nenhuma manifestação para esta segunda.
Em Maringá, no norte do estado, cerca de 300 agentes que trabalham na Penitenciária Estadual e na Casa de Custódia participam do ato. Conforme o sindicato, também são mantidos apenas os serviços considerados essenciais, como os de alimentação e atendimentos de urgência e emergência. Não está sendo realizada a retirada de presos das celas para banho de sol e outras atividades.
Agentes penitenciários também participam da mobilização em Londrina, nas unidades um e dois da Penitenciária Estadual e também na Casa de Custódia. Na Penitenciária Estadual de Cruzeiro do Oeste, no noroeste do Paraná, os agentes não levarão os detentos para o pátio de sol durante esta segunda-feira.
http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2015/03/agentes-exigem-mais-seguranca-nos-presidios-e-paralisam-servicos-no-pr.html
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