21 novembro 2013

Cerca de 90% do comércio concorda com novos presídios em Pacaembu

Associação comercial da cidade levantou opiniões nas últimas semanas.
Governo Estadual deve instalar duas novas penitenciárias na cidade.




  

Segundo levantamento da Associação Comercial de Pacaembu, cerca de 90% dos proprietários de estabelecimentos comerciais concordam com a instalação de mais duas penintenciárias de regime fechado na cidade, já planejadas pelo governo estadual e em fase de consulta para encontrar terrenos adequados.

A informação é do presidente da associação, Wilson Pereira da Silva. A consulta foi feita pessoalmente por funcionários durante as últimas semanas. Na manhã deste sábado (23), serão colhidas assinaturas para documentar a aceitação. “A previsão é de que R$ 1,5 milhão sejam inseridos no comércio de forma direta [vendas e empregos] e indireta [serviços]”, comenta.

A expectativa é a de que antigos moradores da cidade retornem para aproveitar o crescimento da economia local. “Sem contar os setores de moradia e transporte, que devem crescer”. Ao todo, são registrados cerca de 200 estabelecimentos no município.

Ainda segundo ele, a concordância não quer dizer apoio. “Alguns preferem a instalação de indústrias, porém aceitam os presídios por saberem de benefícios que vão ter”, comenta.

Este é o caso do proprietário de loja de presentes, Osmar Cordeiro de Araújo. “Se é para o bem da população, nós aceitamos. Dou nota 6,5 para esta decisão”, afirma. Ainda segundo ele, o município se tornou mais movimentado com a instalação de uma penitenciária e um Centro de Progressão Penitenciária (CPP) já existentes na cidade.

A funcionária de uma loja de roupas, Márcia Regina Gomes dos Santos Souza, espera que as oportunidades surgidas com a instalação dos presídios sejam destinadas para os moradores de Pacaembu. “Se isso der chance para eles, será bom para a cidade”, afirma. Ela ainda destaca que notou acréscimo no movimento de supermercados, que estão mais cheios após a chegada dos presídios já presentes.

Segundo a Prefeitura, falta apenas a definicação dos terrenos pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) dos terrenos, já que os primeiros escolhidos se tratavam de Áreas de Preservação Permanente (APP). Após isso, o prefeito Marco Maciel deve fazer uma audiência pública para saber a opinião da população sobre o assunto.    https://www.facebook.com/blogdosagentes 

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