02 setembro 2014

Presos fazem greve de fome no RN, pedem a saída do juiz , diretor e coordenadora sistema prisional.

 Com tantas pessoas no mundo necessitando de um prato de comida temos que deparar com cada noticia. Mas pelo jeito o juiz, diretor e coordenadora estão executando um ótimo trabalho, ou seja, o poste não pode mijar no cachorro, o que ainda não "vimos no Brasil"!




Detentos de mais dois presídios aderem à greve de fome


Os presos da Penitenciária Agrícola Mário Negócio e da Cadeia Pública de Mossoró também aderiram à greve de fome dos detentos do Rio Grande do Norte. A confirmação ocorreu na manhã desta terça-feira (2), durante a reunião entre diretores de unidades prisionais do Rio Grande do Norte. Até o momento, nenhuma reivindicação chegou oficialmente à Secretaria de Justiça e Cidadania, mas há informações de que três cartas já circulam pelas penitenciárias. Entre as reivindicações estariam até a saída do juiz Henrique Baltazar da vara de Execuções Penais.

Pela manhã, iniciaram uma reunião a portas fechadas representantes de Alcaçuz, presídio Rogério Coutinho Madruga, Cadeia Pública de Natal, Penitenciária Estadual de Parnamirim (PEP), além de representantes da Coordenação de Administração Penitenciária (Coape) e sindicato dos Agentes Penitenciários. Nas conversas antes da reunião, os diretores falaram sobre as supostas reivindicações.




Além da saída do diretor do presídio Rogério Coutinho Madruga e do juiz Henrique Baltazar, os preso  também teriam solicitado a exoneração da coordenadora do Sistema Prisional, Dinorá Simas, e de mais três agentes penitenciários que atuam nos presídios potiguares. Não há, no entanto, a confirmação sobre como essas cartas estão se espalhando e como os presos se articularam para realizar esse movimento.

Greve

A greve de fome dos presos, de acordo com participantes da reunião, não ocorre em todas as penitenciárias. Em alguns casos, os presos continuam consumindo a comida entregue por familiares no domingo (31), abrindo mão apenas da comida que seria oferecida pela Sejuc. Apesar disso, a Coape quer uma solução para o caso ainda hoje.

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