Bauruense, uma agente federal que trabalhava como psicóloga na Penitenciária Federal de Catanduvas foi morta a tiros em Cascavel, no Paraná. Melissa Almeida, 37 anos, foi abordada por um grupo de ao menos quatro homens armados com fuzis quando chegava em casa de carro, em um condomínio residencial do bairro Canadá, no final da tarde de anteontem.
A suspeita é de que o crime tenha sido encomendado por uma facção criminosa paulista, já que um dos dois homens presos horas depois confessou pertencer à organização. No carro, junto com Melissa, estavam o marido, o policial civil Rogério Ferrarezzi, também baleado, e o filho do casal, de dez meses, que não teve ferimentos.
Com perfurações em várias partes do corpo, Rogério passou por cirurgia e está internado em estado grave na UTI do Hospital Universitário de Cascavel. Também armado, ele reagiu ao ataque e matou um dos integrantes do bando, André Marcelo de Oliveira, 40 anos.
Os demais conseguiram fugir em um Cruze, mas dois deles - Wellington Freitas da Rocha, 27 anos, e Edy Carlos Casarin, 42 anos - foram capturados pela Polícia Militar horas depois, no Jardim Colmeia. Nesta segunda abordagem, outro suspeito de envolvimento com o crime foi morto. A identidade dele não foi divulgada.
Com eles, foram localizados dois fuzis calibre 556 com diversas munições e carregadores. Também foram apreendidos uma pistola 9 milímetros e celulares. Na mesma noite, o Cruze utilizado pelos atiradores foi encontrado incendiado e abandonado na rua São Gabriel, a cerca de três quilômetros de distância da casa de Melissa.
À polícia, Wellington confirmou ter ligação com uma facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios paulistas. Ele e Edy foram encaminhados para a Penitenciária Estadual de Cascavel.
'ATENTADO AO ESTADO'
A Polícia Federal de Cascavel tomou a frente das investigações em razão da suspeita de envolvimento de uma facção criminosa e também porque Melissa era uma agente federal. A principal suspeita é de que a bauruense era o alvo do grupo, já que ela tinha, dentro da penitenciária de segurança máxima de Catanduvas, a função de avaliar o perfil psicológico dos detentos.
Em entrevista ao site CGN, Marco Smith, delegado-chefe da Polícia Federal de Cascavel, afirmou acreditar que o crime tenha contado com a participação de outras pessoas, ainda não identificadas. "Não se consegue fazer uma ação da forma como foi feita somente com quatro elementos. O que houve foi um atentado contra o Estado e não podemos admitir que pessoas sejam mortas porque trabalham para o bem da sociedade", observa.
De acordo com o que já foi apurado até o momento, os criminosos não eram moradores de Cascavel e estavam apenas há uma semana na cidade, em um imóvel alugado. Eles vinham monitorando a rotina do casal e, na noite de anteontem, teriam seguido as vítimas até a casa.
O corpo de Melissa foi velado em Cascavel e, na tarde de ontem, seguiu para o Centro Velatório Terra Branca, em Bauru. O sepultamento ocorre hoje no Cemitério da Saudade.
Fonte JCnet
Sentimentos.
ResponderExcluirSistema falido, Brasil falido.
Nossa que barbaridade.
ResponderExcluirATÉ QUANDO , HOMENS DA CANETA , LEIS PESADAS PARA DESMOTIVAR O HOMICÍDIO , EXECUÇÃO ETC..........
ResponderExcluirMas o Rodrigo Maia disse que a função não e perigosa, esse cara esta de brincadeira.
ResponderExcluirO depen suspendeu as visitas em todas as penitenciárias federais por 30 dias por conta destes assassinatos. Já aqui em SP nada ocorre sob a alegação de não poder ter punição coletiva e dessa forma todas as agressões à funcionários do sistema passam impunes.
ResponderExcluir