Os temas relacionados ao sistema prisional deveria ter como requisito obrigatório a participação de membros da área debatida , tornando possível a exposição dos problemas reais, fomentando um cabedal debate com a apresentação de propostas que visam contribuir para o melhoramento do resultado final, contando com uma gama de conhecimentos empíricos de servidores portadores de experiências de uma realidade reservada a poucos.
Peremptoriamente, especialistas, aqueles contratados pela grande imprensa e de ongs, não fazem a menor ideia do que falam, a maioria nem sequer colocou os pés nas prisões, é mais conveniente explanar coisas mirabolantes bem de longe.
Vimos, no começo do ano, massacres em presídios promovidos por facções criminosas rivais disputando o domínio da população carcerária, cenas dantescas de corpos esquartejados , carnificina , noticiados mundialmente. O estado ausente, abre mão da supremacia ao permitir que criminosos rivalizem pela conquista de espaços para depois implantar suas regras internas que chamam de ética do crime. No entanto, os meios de combate a disseminação e diminuição da atuação criminosa, pode ser por meio de leis rígidas a presos ligados a facções, concentração reduzida dos presos no carcere , restringir contato com pessoas externas , vigilância constante com grupamentos operantes e bem estruturados.
Aí o especialista diz: - Deixa uma facção que resolve o problema;
Resolve ou esconde ? Dá de presente o prédio estatal.
Se há uma solução, ela depende da presença de servidores prisionais que trabalhem diariamente nos presídios e conhecem a renhida verdade.
"É possível mudar, querem escutar ?"
Aí o especialista diz: - Deixa uma facção que resolve o problema;
Resolve ou esconde ? Dá de presente o prédio estatal.
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