ARTIGO| Privatização não é a solução!

* Texto enviado por um leitor do Blog

Será só uma maneira de lavar dinheiro e a matéria prima será o preso, na falta de preso, prende-se mais! Não estou com dó do preso para os que vão interpretar desta forma, mas ao invés disto existe forma de solucionar o problema. 

 Qual é a solução ?... Vou lhes dizer senhores entendedores e formuladores da lei! Tenho tão pouco tempo de sistema, mas o suficiente pra lhes dizer a grande necessidade. A primeira delas é a fusão das classes de ASP, AEVP e Oficiais Motoristas #Polícia Penal #, pois se for analisar a constitucionalidade do nome Agentes de segurança penitenciária, não trabalharíamos em CDP, CPP, CRP, CR e CHSP, e sim trabalharíamos somente em "Penitenciárias", muito menos fazer RG que seria o trabalho da polícia civil conjunta com o poupa tempo, pois não temos poder de polícia muito menos o de investigar a vida de uma pessoa privada de liberdade, no que não constitui o nosso dever legal, não está nas nossas características, assim como se é tratado pessoal da SAP! Antes mesmo de nos dar uma atribuições tem que reconhecer os trabalhos e competências e o primeiro a não aceitar deveria ser o secretário, coordenadores e principalmente diretores gerais de unidades, pois antes de ser diretores, são agentes de segurança penitenciária e não são diretores e sim estão diretores. 

Mas, infelizmente, o mais importante fica a cargo do salário incorporado a cada ano ao chegar no décimo, um décimo de cada ano. Onde deveria partir as nossas reivindicações, e se cala para não desagradar, pois o que desagrada é tirado de cena.  Depois de implementar a Polícia Penal, cabe diminuir os direitos e regalias do preso, a exemplo de uma vasta lista de materiais permitidos à familiares trazerem (jumbo),  tendo na mesa deles o que falta na mesa de muitos brasileiros até mesmo dos que se sacrifica para levar, achando que o conforto muda as pessoas, não o sacrifício e a dificuldade é que muda as pessoas, pensar no que perdeu aqui fora, visita íntima ter, porém com um alto rigor e exigência, pois hoje o preso faz do "jumbo "e Sedex sua moeda de compra e venda, e da visita, nem todos são de fato casais de verdade, e sim mulheres que levam e traz recados daqui de fora ou vice-versa, como visto em jornais,  mulheres que administram o dinheiro sujo do crime, mulheres que são responsáveis por levar drogas e celulares pra dentro da cadeia e até mesmo bancar as e manipular as inúmeras formas de entrada de ilícito dentro de uma unidade prisional, muito das vezes, bancando com o dinheiro conquistado no crime, drones, arremessos, aliciamento de funcionários até mesmo diretores, triste realidade. Não me refiro as pessoas boas e integras que visitam seus conjugues e parentes, mas há uma parcela mal intencionada.  

https://www.noticiasaominuto.com.br/justica/767719/mulher-e-flagrada-com-calca-bilhete-em-presidio-de-spPara que tudo isso acabe não é a privatização das unidades a solução, e sim a valorização dos funcionários, o rigor das leis, o amparo legal e equipamentos.

Pois existe um dizer que o crime e a mente criminosa não para ela muda as formas..... E é assim que o combate deve ser também, porém com sabedoria e valorização. E vou lhe explicar como se deve ser feito. A começar pela forma e procedimento dentro das unidades, e isso só se tem, tendo blitz toda semana nas unidades operações pente fino, ter em toda unidade equipe, equipamentos e cachorros treinados para estas ações, desafogando o "GIR" para tão somente blitz geral das unidades, motins e rebeliões. Pois hoje o nosso trabalho temos responsabilidade, porém nada é feito a partir daí, soluções imediata, pois na linguagem é que ouvir não é ver e identificar, e com a automatização veio pra trazer mais segurança e não pra tirar os deveres do guarda de vistoriar toda e qualquer suspeita de irregularidades, a automatização veio pra nos trazer mais segurança nas ações e não para retirar nossos deveres.... Toda unidade deveria ter o gaiolão dentro do raio.  

Dê-nos amparo senhor governador e condições de trabalho e verá a solução, e cobre dos seus subordinados, soluções e não a paz com negociatas com o crime organizado, fazer reuniões com preso ao invés de fazer com os seus subordinados para buscar soluções e ações necessárias.  Não obstante, não os culpo da sua responsabilidade, pois se assim eles não fizerem são encarados como incapazes de soluções de problemas e gerenciamento de crise, Venho trazer mais..... A questão do porte com a ampliação do entendimento das necessidades, pois existe portaria, porém a SAP não mostrou interesse em regulamentar o calibre 9mm!?..... Outra questão é a resolução que nos proíbe de uso de arma particular em serviço, onde ficamos expostos e a merce de qualquer ação criminosa, " nas portarias e subportarias das unidades e também em acompanhamento e remoção de preso, estas questões devem ser mudadas e reformuladas respeitando a lei federal, somente com uma clara exceção " nestes casos desde que não vá ter contato direto com o preso, neste momento deva se portar  desarmados". 

Outra grande solução seria a correção do salário e aumento dos kits se igualmente aos valores pagos aos servidores municipais e se expandir o direito à todas as classes do sistema prisional "pois não paramos de nos alimentar", outra grande ação é a de sancionar como lei o projeto de lei em tramitação na Alesp de que trata o transporte gratuito aos agentes de segurança penitenciária, projeto 332 /2017 de autoria da ex. Deputada Clélia Gomes, outra grande ação é a de construir alojamento aos novos formandos no período de curso em cada sede regional, para dar amparo e alimentação no período de cursos de formação, e com isso voltar a ser regional os concursos, pois muitos colegas deixam famílias na esperança do retorno, para exercer o cargo e dar condições de minima e digna de vida a família. Pois quem tem sua vida constituída no interior não quer ir para a capital, desfazer de bens, muito das vezes fazer a esposa ficar desempregada por um simples capricho do estado, onde o emprego da mãe ou pai de família é o complemento de uma vida digna, e que muitos deixa o seio da família e participar do dia à dia da rotina da família "esposa e filhos", por conta deste desgaste muitos adoecem, muitos não resistem de alguma forma, o estado contribui com a distribuição da família, onde deveria ser o dever de preservar o bem maior a vida e família!