25 de novembro de 2020
em Costa Oeste
Agentes do Setor de Operações Especiais (SOE) do Departamento Penitenciário do Paraná (Depen/PR) de Cascavel, região oeste do Paraná, foram convidados para homenagear um menino, de apenas oito anos, que é apaixonado pela causa animal e sonha em ser policial. O convite, feito pela organização não governamental (ONG) Latidos do Bem, aconteceu devido à um projeto entre a regional do Depen em Cascavel e a ONG, o Projeto Pipoca. Além disso, aconteceu o que os agentes do SOE não esperavam: na homenagem à criança, que aconteceu nesta segunda-feira (23/11), em Cascavel, eles também foram homenageados.
Os membros da Latidos do Bem ficaram sabendo da história do menino Luiz Otávio que, com o auxílio e incentivo dos pais, resgata e cuida de animais abandonados pelas ruas de Cascavel. Recentemente, um dos filhotes de uma ninhada de cachorros, resgatada pela criança e sua família, acabou não resistindo e morreu, o que deixou Luiz Otávio triste e desanimado.
Além de cuidar dos pequenos filhotes fragilizados, o menino sonha em ser policial quando crescer. Ao ficar sabendo disso, a ONG entrou em contato com o Depen, devido ao trabalho que desenvolve em parceria no Projeto Pipoca, no qual os detentos produzem casas e camas para animais domésticos e a ONG distribui para os pets em situação de abandono na cidade. O objetivo desse contato, foi propor aos agentes do SOE que fizessem uma homenagem ao garotinho, para incentivá-lo a não desistir da causa e do sonho profissional.
“A missão do Departamento Penitenciário transcende, pois não compete ao tratamento penal, exclusivamente. Nós temos uma missão como população e como órgão público, que é a melhoria da sociedade como um todo por meio do nosso trabalho. Então, poder fazer essa homenagem ao garotinho Luiz Otávio nos faz ter a certeza de que estamos no caminho certo”, declarou o coordenador regional do Depen em Cascavel, Thiago Correia.
Para a cuidadora de animais e membro da Latidos do Bem, Luciana Braga, além da homenagear o pequeno garoto como “Guardião Protetor dos Animais de Rua de Cascavel”, também era essencial fazer algo em homenagem aos agentes do SOE. “Eles homenagearam o Luiz Otávio, mas no fundo eles que são os homenageados pelo pequeno. É uma história que vamos contar no futuro, pois ela não para aqui. Os agentes não marcaram apenas a vida de uma pessoa, mas a vida de uma geração e, consequentemente, isso é importe para nós da causa animal, porque, sem dúvidas, gera outros cuidadores “, destacou.
“Cuidar dos cachorrinhos é muito carinhoso, porque eu alimento eles e cuido na hora de dormir. Hoje eu cuido de dois cachorrinhos e vou cudiar até eles serem adotados”, explicou o pequeno “Guardião Protetor dos Animais de Rua de Cascavel”, Luiz Otávio.
PROJETO PIPOCA
Casinhas, caminhas, tapetes para pets, coleiras e roupas cirurgias, estão entre os materiais produzidos no Projeto Pipoca, que começou na Cadeia Pública de Toledo em agosto deste ano. O objetivo da iniciativa é fabricar os objetos e doar à instituições que atuam no resgate de animais abandonados na região da regional do Departamento Penitenciário do Paraná (Depen-PR) de Cascavel.
Os materiais são produzidos por presos do Sistema Penitenciário com palets, tecidos e tintas fornecidas a partir de doações de algumas empresas e organizações não governamentais (ONGs) e são entregues ao projeto Latidos do Bem, que destina as casinhas como abrigo aos animais de rua, vende as caminhas e utiliza o dinheiro arrecadado para arcar com custos de ração e possíveis cirurgias.
Além de atender demandas da causa animal, o Projeto Pipoca visa dar oportunidade de trabalho e ressocialização a mais detentos do Sistema Prisional, como demanda a Lei de Execução Penal.
O NOME
nome “Projeto Pipoca” homenageia a cachorrinha Pipoca, envolvida em um incidente na Cadeia Pública de Cascavel, quando foi atingida por disparo de arma não letal.
COM TODO RESPEITO MAS, ESTÁ TODO MUNDO NADANDO NA MAIONESE. NÓS SOMOS SERVIDORES CIVIS, ASSIM COMO ACONTECE NA POLICIA CIVIL E FEDERAL. OS MESMOS POSSUEM UNIFORMES PORÉM, NEM SEM USAM OU SE OBRIGA O USO DE UNIFORMES. DESDE QUE ENTREI NA SAP, NUNCA RECEBI UNIFORME COMPLETO, E AINDA INADEQUADO, NÚMERO ERRADO. POLICIA MILITAR E EXERCITO, JÁ É DIFERENTE, SÃO MILITARES, TEM PADRÃO DE UNIFORMES. O CORONEL RESTIVO, ESTÁ IGUAL UM TONTO NA SECRETARIA, PRECISA ENTENDER MELHOR A LEGISLAÇÃO.
ResponderExcluirESTÁ MAIS PERDIDO QUE CEGO EM TIROTEIO.
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