21 janeiro 2021

SIFUSPESP e SINDASP-SP mantém total assistência jurídica a servidores punidos por participação na greve de 2014

 



O presidente do SINDASP-SP, Valdir Branquinho, destaca que os sindicatos já estão em contato com os policiais penais alvo das penalidades para auxiliar com todas as medidas jurídicas cabíveis e quaisquer outras demandas. “Alguns deles estavam prestes a se aposentar, com mais de 20 anos de sistema, e nós vamos lutar na Justiça até que todos sejam reintegrados ao trabalho”, explicou. Assim que os Departamentos Jurídicos do SIFUSPESP e do SINDASP-SP tiverem acesso aos autos do processo, serão impetrados os recursos administrativos necessários.

Para os sindicatos, a decisão da SAP tem como objetivo intimidar os demais servidores do sistema prisional, mesmo aqueles que não integraram a greve em 2014. “A punição é desmedida, e afeta de maneira desproporcional pessoas que simplesmente acompanharam as ações de um movimento organizado de trabalhadores, lutando por salários mais dignos e um ambiente menos nocivo para sua atuação”, menciona o presidente do SIFUSPESP, Fábio Jabá.
Ainda de acordo com o sindicalista, este é um momento em que a categoria deve demonstrar união e fornecer solidariedade aos companheiros de sistema enquanto os advogados agem para defender os cinco servidores punidos na Justiça. “O governo quer nos calar usando esses guerreiros como bodes expiatórios para seus objetivos de censurar qualquer voz discordante. Quando é greve, eles querem punir mesmo. Não podemos aceitar essa arbitrariedade e por esse motivo precisamos estar juntos”, prosseguiu.
Jabá acrescenta que essas demissões são símbolos bastante claros da tentativa de o Estado demonstrar força em um momento de instabilidade e insustentabilidade completas do sistema, quando não há mais como se justificar o abandono ao qual as unidades prisionais e seus servidores estão submetidos. “É uma punição ilegal, que assusta a categoria, e somente unidos conseguiremos enfrentá-la e deixar de ser subjugados”,

Um comentário:

  1. Era hora de fazer uma mega greve, parar o sistema inteiro, não reivindicando aumento ou qualquer melhoria mas sim a reintegração desses colegas! Eles merecem isso da nossa parte!

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