Dois detentos do Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande estão sendo interrogados nesta manhã (20) suspeitos de terem participado da intoxicação de cinco agentes penitenciários. Todos passaram mal depois de tomar café e um deles está internado em estado grave no Hospital El Kadri.
O presidente do Sindicato dos Servidos da Administração Penitenciária de MS (Sinsap), André Santiago, explica que os trabalhadores atuavam no Pavilhão 2 e que por volta das 7h30 tomaram café de uma garrafa preparada, como sempre, por presos que trabalham na cozinha.
Logo depois de tomar a bebida, os cinco homens tiveram vômito, náusea, tontura, diarreia e até desmaio. A suspeita é que os presos tenham colocado entorpecente ou medicamento controlado na garrafa.
Perícia da Polícia Civil já está no presídio e faz trabalhos na cozinha do estabelecimento. Na garrafa, foram encontrados vestígios de um pó branco.
Dos cinco intoxicados, quatro foram levados por ambulâncias da Agência Estadual de Gestão de Penitenciário (Agepen) para o Hospital El Kadri e outro foi com o próprio carro para a Santa Casa da Capital.
Segundo o Sinsap, um dos agentes, que tem hipertensão, está em estado grave e corre risco de morrer. Médico especialista em intoxicação e diretor do Civitox da Capital, Sandro Benites, foi chamado às pressas e está no El Kadri.
TENSÃO
Todas as refeições, que são produzidas pelos presos com itens fornecidos por empresa terceirizada, foram suspensas e galões de água foram levados para o presídio.
A suspeita dos trabalhadores é que as ações sejam em retaliação à operação pente fino, realizada semana passa dos presídios e que também motivaram ataques a ônibus, nas ruas da cidade.
Ainda de acordo com o sindicalista, reforço na segurança dos agentes, que vêm sofrendo ameaças diariamente, já foi solicitado à Agepen. A reportagem entrou em contato com a agência, que não confirmou se houve ou não o pedido do sindicato.
Eu penso que deveria ser proibido preso cozinhar para funcionários, é um risco que corremos todos os plantões , sem falar que o preso pode soar a comida , cuspir e colocar excrementos , o que já ocorreu em algumas unidades ! A PM recebe R$ 600 de auxílio alimentação ,a PC recebe R$20 por plantão , e nós não recebemos nada ,só a alimentação feita de qualquer jeito!
ResponderExcluirOs sindicatos deveria cobrar isso do governo , já que não conseguem aumento , deveria cobrar para que o governo pagasse os R$ 600 igual ao da PM !
Verdade guarda, já passou da hora de mudar isso, na cadeia que trabalho já aconteceu de o preso trabalhará com luva na cozinha e ser flagrado usando o banheiro sem trocar de luva, sem falar outras situações q já ocorreram q não Vale a pena dizer de nojento...
ResponderExcluirIsso mostra o risco que existe, em consumirmos a alimentação preparada por presos. Isso mostra um problema que pode acontecer com a tendencia de fuga e não deixando nenhum agente vivo ou atento no seu serviço para facilitar a fuga.
ResponderExcluirComo o colega diz deveriamos receber auxilio alimentação para isso não acontecer.