Conforme o prefeito, áreas já foram reservadas para a obra.
Objetivo é beneficiar a economia da cidade, segundo o Poder Público.
(Foto: Reprodução/Tv Fronteira)
Nos próximos dois anos, o Oeste Paulista deve ganhar mais uma unidade prisional de segurança máxima, isso porque, a prefeitura de Santo Anastácio manifestou interesse ao Governo do Estado em construir uma penitenciária. O município reservou áreas diferentes para a escolha do local do prédio, que deverá abrigar até 700 detentos.
De acordo com o prefeito, Alaor Aparecido Bernal Dias, técnicos da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) devem visitar os locais nos próximos dias. O objetivo com a ação é beneficiar a economia da cidade.
"Desde a sua construção, com a mão de obra específica, material, além do ISS gerado ao município. Depois de pronta, a penitenciária vai gerar mais 400 empregos, que serão os agentes que atuarão nesta unidade”, alega.
Na região de Presidente Prudente existem 20 unidade prisionais com capacidade para pouco mais de 17 mil presos, porém, a população carcerária atual é maior e passa dos 27 mil detentos, ou seja 60% a mais.
Dias afirma que não há data para o início das obras, mas alega que fez um convênio com o Governo do Estado e que vai priorizar que os trabalhos de agentes penitenciários e demais funcionários sejam destinados aos moradores da cidade, ou aqueles que possuem familiares em Santo Anastácio.
Para diminuir a quantidade de presos nas unidades, o Governo do Estado tem construído penitenciárias na região. Em Caiuá, o presídio masculino vai ter capacidade para 769 detentos. O terreno, ao lado da Rodovia Raposo Tavares, tem recebido terraplanagem. Ainda não há data para inauguração. Em Pacaembu, as obras são para um novo Centro de Detenção Provisória (CDP), com capacidade para 847 presos.
Conforme o prefeito de Santo Anastácio, os terrenos sugeridos para a SAP ficam a mais de 3 km do Centro da cidade. Nas ruas do município, a nova obra divide opiniões. Para a aposentada Edna Aparecida Silva, a obra será positiva. "Eu sou a favor porque acho difícil a chegada de indústrias para oferecer empregos à população. Já tiveram várias empresas que não permaneceram na cidade, deixando centenas de pessoas desempregadas", argumenta.
Já para a balconista Estefânia Peris Lukach, a decisão não agrada. "Eu sou contra. Aqui deveriam ter mais movimentações de comércios e empresas e não um presídio", diz.
Em sto anastacio... duvido sair alguma unidade prisional do papel.tudo areia no olho do guarda. E tudo campanha política !
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