12 agosto 2014

Justiça nega interdição da penitenciária de Valparaíso

A Justiça de Araçatuba negou o pedido de interdição parcial da penitenciária de Valparaíso, feito recentemente pela Defensoria Pública. O órgão pretendia combater a superlotação da unidade prisional com a medida. O juiz corregedor responsável pelo caso, Henrique de Castilho Jacinto, no entanto, entende que o excesso de detentos em relação às vagas disponíveis ocorre em todo o Estado e a interdição não resolveria a questão.

O mesmo pedido foi feito em relação à penitenciária Lavínia 2. Nesse caso, porém, a solicitação ainda não foi avaliada. Dados da SAP (Secretaria de Administração Penitenciária) apontam que, no final do mês passado, as duas penitenciárias possuíam, respectivamente, 1,97 e 2,23 detentos para cada vaga disponível. Esses são os casos mais crônicos da região. No entanto, das 12 unidades prisionais existentes, oito estão acima de sua capacidade.

Além de estarem entre os presídios mais abarrotados, as duas penitenciárias já possuíam procedimentos aberto na corregedoria permanente. Em relação a Valparaíso, o processo foi aberto no final de abril, após agentes penitenciários denunciarem dificuldades para trabalhar devido ao excesso de prisioneiros. No caso de Lavínia 2, o procedimento foi iniciado em julho do ano passado e apura denúncias efetuadas via "Disque Direitos Humanos".

FONTE: http://www.jornaldiadia.com.br/news/noticia.php?Id=36181#.U-qLwPldWVI



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