16 fevereiro 2017

Alckmin vai entrar em negociação com mulheres de PMs

Grupo já se reuniu com membros do governo e promete protesto caso não seja atendido



Protesto em frente ao Palácio dos Bandeirantes, em São PauloDario Oliveira/15.2.2017/Estadão Conteúdo

Mulheres e familiares de policiais militares do Estado de São Paulo estão negociando com representantes do governo melhorias nas condições de trabalho dos agentes.

Na última terça-feira (14), o grupo foi recebido pelo secretário de segurança pública, Mágino Alves Barbosa Filho, por três horas. Na tarde desta quarta-feira (15), as mulheres se reuniram novamente com representantes do governo e uma terceira reunião foi marcada para a tarde desta quinta-feira (16). “Nós seremos recebidas amanhã pelo governador (Geraldo Alckmin) por entre 15h e 16h”, afirma Adriana Borgo, líder do Movimento das Esposas de Policiais Militares.

O grupo ainda fez um protesto em frente ao Palácio dos Bandeirantes.

O movimento, que nasceu inspirado nas ações recentes tanto no Espírito Santo quanto no Rio de Janeiro, já teve algumas demandas atendidas pelo governo paulista, entre elas assistência jurídica para policiais, humanizações das relações interpessoais na polícia de São Paulo e reposição do quadro de oficiais médicos da PM. O grupo ainda discute a reposição salarial com base na inflação de 2014 a 2016 e exige o respeito da data base em 1º de março de cada ano.


O grupo, porém, não pretende esperar a reunião com o governador de braços cruzados. “Enquanto isso nós vamos fazer manifestação na avenida Tiradentes, em frente à Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar)”, completa Adriana.

Caso recebam uma negativa para suas demandas, o grupo vai partir para o bloqueio de portas de batalhões e de vias em São Paulo.

Por meio de nota, a SSP disse “que sempre se manteve aberta ao diálogo com a categoria sobre as reivindicações salariais das polícias paulistas”. A pasta também afirmou que durante a reunião foi exposta “a disposição de todos os lados para dialogar, cientes das necessidades dos policiais e da responsabilidade fiscal que se exige do governo”.

3 comentários:

  1. Eis a diferença da 'inércia e ação'.
    Familiares da PM agiram, serão recebidas pelo Governador.
    Sindicatos dos agentes permanecem inertes, passaram 30 meses e nem sequer foram recebidos pelo Governador.

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  2. O caras nao tiram a bunda da cadeira pra nada da vergonha desses caras um pior q outro...juntando ao da um ...culpa da categoria alimenta esse sistema errado. Desfilei sei solução nao essa so nao consegui alimentar sistema errado.

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  3. Essas mulher, Adriana, tá de parabens! tem muita mais coragem monte sindicalistas mmelindrosos com governo

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