Estado de SP tem 15 presos mortos por Covid-19, 86 casos confirmados e 902 detentos com suspeita da doença, diz secretaria

O balanço da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) também aponta 251 servidores da pasta confirmados com o coronavírus desde o início da pandemia, sendo que 17 deles faleceram.

Por G1 SP e TV Globo — São Paulo

24/06/2020 17h36 Atualizado há 40 minutos




Penitenciária de Pirajuí, no interior de São Paulo, administrada pela Secretaria Estadual da Administração Penitenciária (SAP). — Foto: SAP/ Divulgação



A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) divulgou nesta quarta-feira (24) um balanço sobre a situação epidemiológica dos presos do estado de São Paulo em relação à pandemia de coronavírus. Segundo a SAP, o estado acumula 86 presos confirmados com coronavírus por exame PCR, dos quais 15 faleceram, além de 902 detentos com suspeita da doença, que atestaram positivo para a Covid-19 através de aplicação de testes rápidos, e 87 presos com suspeita, mas sem confirmação.

De acordo com a secretaria, os servidores penitenciários em contato com esses presos suspeitos da Covid-19 devem usar mecanismos de proteção padrão, como máscaras e luvas descartáveis.

"Se confirmado o diagnóstico, além de continuar seguindo os procedimentos indicados, o preso será mantido em isolamento na enfermaria durante todo o período de tratamento", diz a SAP.

Porém, o balanço da secretaria aponta também que 251 servidores da pasta já foram confirmados com a Covid-19 desde o início da pandemia, através de exame PCR, e pelo menos 17 deles faleceram.

A secretaria contabiliza, ainda, 256 servidores com suspeita de coronavírus que também testaram positivo para a doença através de testes rápidos aplicados, além de outros 252 funcionários da pasta que estão com suspeita do vírus, mas sem confirmação sorológica ainda.

Testagem em massa

Por causa do grande número de casos no sistema penitenciário, a SAP informou que o governo de São Paulo iniciou a testagem em massa das chamadas populações vulneráveis, que inclui também os presos privadas de liberdade.


"O projeto piloto foi realizado na Penitenciária II de Sorocaba e as próximas unidades contempladas serão definidas em planejamento técnico dos órgãos de saúde, considerando-se a existência de casos confirmados nos presídios", informou a secretaria.