04 março 2022

Polícia conclui que Agente Penitenciário agiu em LEGITIMA DEFESA no caso do agressor no jogo do palmeiras que acabou mortol

 Polícia civil concluiu inquérito do agente penitenciário que reagiu contra injusta agressão no jogo do palmeiras, foi legítima defesa. E é lamentável saber que na época dos fatos meia dúzia de especialistas, inclusive da categoria, resolveram ignorar os fatos para criticá-lo e condená-lo, mesmo vendo as imagens com provas irrefutáveis e dezenas de amigos que trabalhavam com ele dizendo que era uma pessoa idôneo e extremamente profissional. No greve geral, Iara pediu que ajudasse a custear sua defesa, lá vi um ou dois  comentários infelizes, mas vi com certeza muito mais palavras de apoio,  e hoje vemos a verdade vindo à tona. Estamos no apoio ao guerreiro. A justiça prevalecerá! - por Marcelo Augusto  




Segundo o delegado César Antonio Saad, da 6ª Delegacia de Delitos de Intolerância Esportiva, a versão de 'legítima defesa' apresentada pelo agente penitenciário José Ribeiro Apóstolo Junior encontra respaldo em imagens e depoimentos colhidos no local do homicídio. E é lamentável ver 



Por Bruno Tavares, TV Globo — São Paulo

03/03/2022 19h51 Atualizado há 14 horas



O inquérito da Polícia Civil que apurava a morte de um torcedor palmeirense após o final da partida entre Palmeiras e Chelsea, pelo campeonato Mundial de Clubes da Fifa, aponta que o agente penitenciário que atirou e matou Dante Luiz Oliveira Rosa agiu após ser agredido sem justificativa por torcedores da Mancha Verde.


O delegado César Antonio Saad, da 6ª Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade), concluiu que a versão dada pelo agente José Ribeiro Apóstolo Junior encontra respaldo nas imagens e nos depoimentos colhidos no local do homicídio.

O crime aconteceu em 12 de fevereiro. Ao ser preso, José Ribeiro Apóstolo Jr. disse na delegacia que estava de folga e resolveu assistir ao jogo em um bar nas imediações do estádio Allianz Park.


Após o início de uma confusão entre torcedores da Mancha Verde no entorno, ele afirmou que foi apontado como autor de alguma ação e começou a ser agredido.


“Após um gol do time adversário, iniciou-se um pequeno tumulto fora do bar, na calçada e na rua, tendo o José percebido que a atenção das pessoas envolvidas no tumulto, apontaram para ele próprio, e algumas pessoas diziam ‘É ele, é ele’, não entendendo José o que estava acontecendo. Nesse momento, ele passou a recuar de costas para o tumulto, sendo agredido pelas costas com socos e pontapés na cabeça, e mesmo estando armado com sua pistola calibre 380, não sacou e não efetuou nenhum disparo. Resolveu correr no meio da multidão”, diz um trecho do inquérito.


“Há alguns metros foi derrubado, e novamente foi agredido por vários indivíduos da torcida organizada, sendo agredido a pontapés na cabeça, no rosto, no nariz, e nesse momento caiu. (...) Foi alcançado por vários indivíduos, e foi encurralado e novamente foi agredido e tentaram tomar a arma de sua mão, e diante da situação não sabe informar se o disparo efetuado pela arma foi sua ação ou dos indivíduos que tentavam subtrair sua arma”, declarou o documento.


Após o disparo, o agente penitenciário disse que conseguiu chegar até os policiais militares que faziam a segurança do local e entregou a arma dele, se identificando como agente.

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Ao ouvir os policiais militares que estavam no local e testemunhas que presenciaram a briga entre torcedores da Mancha Verde, o delegado César Antonio Saad concluiu que a versão de legítima defesa apresentada pelo atirador está correta e encaminhou o inquérito para que a Justiça tome providências.



“Analisando minuciosamente as imagens do fato, expostas pela mídia televisiva observamos que há coerência entre a narrativa de José Ribeiro Apóstolo Junior, o depoimento dos policiais militares, e as imagens”, afirmou o delegado.


José Ribeiro Apóstolo Junior foi preso em flagrante pelo disparo e permanece detido até nova decisão judicial.


No inquérito encaminhado à Justiça, o delegado criticou a forma violenta como as torcidas organizadas agem nos estádios de futebol.


“Constatamos que entre os verdadeiros torcedores, existem indivíduos que na verdade não são torcedores, são agressores com histórico de violência, os quais saem de suas casas já com a finalidade de promover tumultos e confusões, e premeditadamente se armam com bombas caseiras, rojões, barras de ferro, paus, pedras, planejando e organizando ataques contra integrantes de outras torcidas. Esses indivíduos nada temem e enfrentam até a Polícia Militar quando ela surge para conter os tumultos”, disse o delegado.

G1

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