Ator comenta papel em produção inspirada no livro de Drauzio Varella. Série vai estrear na TV com três episódios inéditos.
Elenco e produção de 'Carcereiros' lança série para TV nesta sexta-feira (6) (Foto: Marília Neves/G1)
Rodrigo Lombardi, Othon Bastos, Ailton Graça, Tony Tornado e Mariana Nunes se reuniram nesta sexta-feira (6) em uma antiga fábrica, em São Paulo, para falar sobre o lançamento da série "Carcereiros" para a TV, com estreia marcada para 26 de abril, às 22h30.
A produção vai ganhar mais três episódios além dos já disponíveis no Globo Play. A série, livremente inspirada no livro de Dráuzio Varella, foi lançada em junho de 2017 e já iniciou as gravações da segunda temporada, que terá 12 capítulos. As filmagens dessa nova etapa, aliás, acontecem no galpão aonde foi feito o lançamento.
A primeira temporada foi gravada junto a agentes penitenciários e o trabalho vai se tornar um documentário. A obra ainda vai gerar um longa metragem de ficção mais para frente.
Fernando Bonassi, que assina a série, considera o intervalo entre os lançamentos importante:
"Conseguimos ir para um festival. E isso foi muito legal. Com esse intervalo fizemos o caminho dos festivais. A gente já estreia como uma série premiada", diz Bonassi.
"Não seria possível uma adaptação convencional. Além das mudanças no sistema penitenciário, o livro é composto por pequenas esquetes, que não dariam um episódio. Criamos dois personagens e as histórias. Não é uma adaptação, mas sem o livro, não teríamos feito a série", explicou José Eduardo Belmonte, diretor geral da série.
"A grande vitória desse projeto que se conta essa história. Foge do folhetim, dessa métrica. Estamos mais próximos do documentário do que do folhetim", analisa Rodrigo Lombardi, que vive Adriano, o protagonista da série.
"Talvez considere 'Carcereiros' meu melhor trabalho até agora", afirma o ator.
"Existe o carcereiro e existe o lado ser humano. A questão humana é mais forte na série. Até onde o ser humano pode chegar?", questiona.
Personagens
Othon Bastos, que interpreta Tibério, pai de Adriano na trama, aproveitou o momento para falar do julgamento no STF sobre a regulamentação da profissão artística.
"Sou ator, mas estou prestes a perder isso. Dia 26 será julgado se seremos artistas ou não. O que fazemos é arte. A arte de contar a verdade. Eles não aceitam isso", desabafou.
"Sou um velho carcereiro aposentado. O único legado que deixei para meu filho foi a ética e a moral. Quando ele erra, caiu em cima dele", falou o ator de seu personagem na série.
Tony Tornado comentou o ineditismo do seu papel, o carcereiro Valdir, em sua carreira. "53 anos de profissão e me parece que é a primeira vez que faço um bandido. Sou um mocinho. Entre aspas", define ele.
"Em umas das cenas eu falo: 'Adriano, vamos para casa vivos?'. Essa é a vida carcerária", afirma.
Ailton Graça também fala sobre a profissão retratada na série. "Existe uma grande ausência do Estado no amparo de quem está no sistema prisional. O carcereiro vira também um psicólogo que tem que lidar ali com aqueles 200 presos. Essas pessoas sentem pressões. Lidam com a vida e a morte naquele lugar. Ele sabe quem vai morrer. E não sabe se vai sair vivo dali".
Tony Tornado comentou o ineditismo do seu papel, o carcereiro Valdir, em sua carreira. "53 anos de profissão e me parece que é a primeira vez que faço um bandido. Sou um mocinho. Entre aspas", define ele.
"Em umas das cenas eu falo: 'Adriano, vamos para casa vivos?'. Essa é a vida carcerária", afirma.
Ailton Graça também fala sobre a profissão retratada na série. "Existe uma grande ausência do Estado no amparo de quem está no sistema prisional. O carcereiro vira também um psicólogo que tem que lidar ali com aqueles 200 presos. Essas pessoas sentem pressões. Lidam com a vida e a morte naquele lugar. Ele sabe quem vai morrer. E não sabe se vai sair vivo dali".
https://g1.globo.com/pop-arte/noticia/rodrigo-lombardi-e-othon-bastos-lancam-serie-carcereiros-para-tv.ghtml
NADA EM RELAÇÃO AO POST,,, APENAS UMA DÚVIDA.
ResponderExcluirAGORA, TODO MUNDO QUE TIVER UM MANDADO EXPEDITO POR UM JUIZ FEDERA, JUIZ FEDERAL, TEM O DIREITO DE NEGOCIAR??
TEM O DIREITO A UMA MISSA COM BISPOS COMUNISTAS??
TEM O DIREITO A FAZER DISCURSO MAMADO???
TEM O DIREITO DA PELEGADA TODA SE MANIFESTAR E FAZER DISCURSO??
TEMO DIREITO DE ACUSAR O MPF, O TRF-4, O JUIZ FEDERAL, A POLÍCIA FEDERAL E ASSIM POR DIANTE.
TEM DIREITO A AVIÃO DA FAB???
TEM DIREITO A CELA ESPECIAL???
ETC;ETC;ETC.
A NOSSA DEMOCRACIA É MELHOR QUE A DOS OUTROS PAÍSES.
BRASIL, UM PAIS DE T O L O S.
é melhor trabalho para fazer FILMES E ESCREVER LIVROS, quero ver tirar 12 horas ou mais no fundão vagabundos enchendo saco ,fora os t~rairassssssssss
ResponderExcluirObra de ficção, não se trata de documentário realista da vida do agente, você assiste missão impossível, velozes e furiosos, duro de matar e acha que aquilo é realidade também?!?!?!
ExcluirEspero que a série retrate o cotidiano do trabalhador em questão. O autêntico trabalhador brasileiro que move este país. Não gostaria de ver nossa categoria sendo marginalizada. Espero que os governos possam nos dar condições de trabalho e que nossos direitos sejam respeitados.
ResponderExcluirAlguns inúteis dizem que somos babá de preso. Mas eu gostaria de ver como esse tipo de gente se sairia na hora que o bicho pega mesmo.
A classe trabalhadora tanto de agentes quanto de atores, depende desse poder legislativo que não está dando a mínima para nossas reivindicações. Portanto devemos focar no legislativo nessas eleições, e lá que está a maioria.