Da Redação10/07/20 - 12h26 - Atualizado em 10/07/20 - 16h30
Um dos condenados mantidos há mais tempo atrás das grades no Brasil, José Márcio Felício, 59, o Geleião, único fundador vivo do PCC (Primeiro Comando da Capital), preso por 41 ininterruptos anos, corre risco de sofrer nova penalização judicial e de ficar por décadas confinado na prisão.
Ele ainda não foi julgado pelas mortes de três presos e de um agente penitenciário durante uma sangrenta rebelião ocorrida entre os dias 6 e 12 de junho de 2001 na Penitenciária Estadual de Piraquara, na região metropolitana de Curitiba, no Paraná.
A pena dele é de 142 anos. Geleião sempre ficou preso em regime fechado.
A Justiça nunca deferiu suas petições de progressão para o semiaberto, feitas de próprio punho por não ter advogado. Uma possível condenação pelas mortes de Piraquara pode significar uma prisão perpétua para ele.
Geleião e outros sete presos, todos integrantes do PCC à época, foram denunciados à Justiça pela promotora Luiza Helena Nickel, em 1º de abril de 2014, praticamente 13 anos após os crimes. O processo continua em andamento na Vara Criminal de Piraquara.
Entre os oito presos denunciados, dois também eram fundadores do PCC: César Augusto Roriz Silva, o Cesinha, assassinado em agosto de 2006 na Penitenciária 1 de Avaré e Mizael Aparecido da Silva, o Miza, morto por rivais em fevereiro de 2002 na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau.
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Não existe prisão perpetua no Brasil. O referido caso, é resultado da soma da sentença de vários crimes.
ResponderExcluirNão existe, mas deveria existir,principalmente para os monstros que matam crianças!Mas em vez disso, nossos legisladores preferem votar leis que prendem youtubers apenas por discordarem de certas opiniões.Brasil, país de valores invertidos.Acorda Brasil!!!
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