18 abril 2018

Grupo faz manifesto e pede justiça por agente penitenciário morto a tiros no AP



Está marcado para a quarta-feira (18) o julgamento dos acusados da morte do agente. Clodoaldo Pantoja Brito foi executado a tiros, em junho de 2012.






Manifesto foi realizado em frente ao Fórum de Macapá (Foto: Jéssica Alves/G1)



Um grupo de agentes penitenciários se reuniu nesta terça-feira (17) em Macapá para fazer um manifesto para lembrar da morte do ex-chefe de plantões Clodoaldo Pantoja Brito, executado com cerca de 19 tiros em junho de 2012. O ato iniciou em frente ao Fórum e os participantes seguiram até a frente do Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap).


Está marcado para a quarta-feira (18) o julgamento dos acusados da morte do agente penitenciário. O júri foi remarcado pela segunda vez, em função de problemas operacionais no recambiamento dos réus. Com faixas, cartazes e um “buzinaço” os manifestantes pediram o aumento da pena dos acusados.


“Estamos brigando para que a pena aumente, porque foram covardes com nosso companheiro. Queremos que a justiça seja feita e que eles paguem pelo que fizeram, pois o Clodoaldo foi morto em uma emboscada”, disse o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Amapá (Sinapen), Edson Bentes.




Ao todo quatro homens foram indiciados pelo assassinato do agente, encontrado morto em um ramal de terra no bairro Ilha Mirim, na Zona Norte de Macapá. Três deles já haviam sido condenados pelo crime 2015, porém a defesa conseguiu anular a sentença em 2017, após apontar inconsistências na escolha dos jurados.



Um dos acusados, Wagner João Oliveira Melônio, cumpre pena de 26 anos por vários crimes, entre eles a morte do agente penitenciário, do sistema federal, fazendo rodízio em presídios de segurança máxima. Em março deste ano, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou pedido da defesa que solicitava o retorno dele ao sistema prisional do Amapá.


Ele foi transferido em 2013 para o presídio de Catanduvas, no Paraná, e um ano depois foi levado para a cadeia federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.



Crime





Conforme o inquérito da Polícia Civil e Ministério Público, o agente penitenciário foi morto porque costumava agir com rigidez durante as vistorias que realizava nas celas no Iapen. Clodoaldo Pantoja, de 40 anos, ocupava o cargo de chefe de plantões à época do assassinato e comandava uma equipe composta por 60 servidores.


As investigações apontam que o trabalho realizado pela vítima dificultava um esquema de tráfico de drogas e armas, além de outros crimes que ocorriam dentro do presídio. O homicídio ocorreu em um ramal no bairro Ilha Mirim, Zona Norte de Macapá.

G1

Um comentário:

  1. Profissional correto querendo trabalhar certo, parabens pela atitude deste heroi, são profissionais assim que fazem a diferença, Infelizmente sempre quem faz o certo é visto como inimigo pelo crime, triste fim, meus sentimentos.

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